Confirmada a decisão para levantar restrições de entrada nos EUA por via aérea

por: Rafael Rodrigues

Administração Biden levanta algumas das restrições de entrada nos EUA com a ajuda da criação de uma plataforma online


A Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA), Associação esta que representa cerca de 290 companhias aéreas e cerca de 82% do tráfego aéreo, recebeu com agrado, a decisão por parte da Administração Biden ao permitir a passageiros vacinados entrar nos Estados Unidos da América (EUA), com a apresentação de um teste negativo à COVID-19, isto a partir de Novembro.

Importante reforçar que estas medidas sucedem as então chamadas, restrições “2121” restrições essas que fazem parte de uma estratégia de contenção da pandemia posta em vigor pelos EUA, em que proibiam a entrada de qualquer passageiro que tivesse estado em 33 países específicos, como, Reino Unido, Irlanda, países que integrem o Espaço Schengen, Brasil, África do Sul, India e China, nos últimos 14 dias.

Estas  restrições “212f” foram impostas, baseadas em estatísticas e evidência científica como índice de transmissibilidade e variantes detectadas em cada um destes países.  

O anúncio de hoje é um grande passo em frente. Ao permitir o acesso aos EUA daqueles que estão vacinados, vai abrir as portas para viajar para os EUA, às muitas pessoas que estiveram impedidas de entrar nos últimos 18 meses.Esta é uma excelente notícia para as famílias e seus entes queridos que sofreram pela mágoa e solidão da separação.
É bom para milhões de americanos que dependem do turismo global como meio de subsistência. E vai impulsionar a recuperação económica ao libertar alguns negócios chave no mercado das viagens.” Afirmou Willie Walsh, Director-Geral da Associação de Transporte Aéreo Internacional.

Para facilitar toda a logística da realização de testes à COVID-19, a IATA em parceria com a SYNLAB Group, um fornecedor internacional de diagnóstico médico com serviços de laboratório para medicina humana e veterinária, além de análises ambientais, sediado na Alemanha, vai disponibilizar uma plataforma online, “IATA Travel Pass”, (em inglês), permitindo aos passageiros localizar laboratórios autorizados nos locais de partida para realizarem o teste à COVID-19 obrigatórios para viajar.
Após a realização do teste, a SYNLAB disponibiliza ao passageiro o resultado directamente através da plataforma online “IATA Travel Pass”.

Através da plataforma os passageiros podem partilhar os seus dados e o certificado digital do teste com as autoridades competentes e companhias aéreas, assim facilitando as passagens.

O objectivo desta parceria será tornar as viagens o mais seguras possíveis.Mathieu Floreani, Director-Geral da SYNLAB, afirma: “É com agrado que anunciamos a parceria com a IATA para tornar as viagens o mais seguras possíveis. Numa altura em que as pessoas estão a retomar as viagens aéreas e diferentes variantes do vírus SARS-CoV-2 se estão a espalhar, testar continua essencial.

Testar é um pilar central na monitorização e no controlo da pandemia de modo a prevenir a propagação do vírus.Como líder de mercado na Europa na testagem PCR, havendo realizado 18 milhões de testes PCR desde o início da pandemia, é importante sublinhar a nossa vasta experiência nesta incrível e importante área”. 

Algumas companhias aéreas já realizaram voos com a cooperação da “IATA Travel Pass”, sendo que a companhia Fly Emirates foi uma das primeiras, Ethad Airways e

Copa Airlines, foram também companhias aéreas que já testaram a plataforma.Ainda sobre o levantamento de restrições na entrada para os Estados Unidos da América, Willie Walsh acrescenta:
“Esta notícia marca um ponto de viragem na gestão dos ricos da COVID-19, pelas considerações gerais a nível nacional para a avaliação do risco individual. O próximo passo será descobrir um sistema para gerir os riscos dos passageiros que não têm acesso à vacinação. Centros de dados para testagem como solução. É também essencial que os governos acelerem o processo global de vacinação e acordem numa estrutura global, onde os recursos de testagem sejam focados em passageiros não vacinados. É urgente voltar a um panorama onde a liberdade de viajar é possível para todos.

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