António Costa assumiu que "até ao final deste processo" de desconfinamento "é necessário manter o Estado de Emergência", uma vez que é importante "para garantir que todos estes passos são dados com segurança".
Confrontado com a possibilidade assumida ontem pelo Presidente da República, António Costa afirmou que, "da parte do Governo, pelo menos até ao final deste processo [de desconfinamento] é necessário manter o Estado de Emergência, para garantir que todos estes passos são dados com segurança".
O primeiro-ministro vincou que apesar de "estamos no caminho certo, as coisas não correm bem por acaso, correm bem se mantivermos a disciplina, se não estragamos tudo". Lembrando que, devido há 'boa vontade do Governo' em 'oferecer uma semana de desconfinamento no Natal', os meses de Janeiro e Fevereiro foram "dramáticos", mas agora que "conseguimos conquistar esta situação temos de mantê-la".
Sobre o aumento das restrições no período da Páscoa, António Costa repetiu que "o primeiro controle que tem de existir é de nós próprios". O "Governo não impõe restrições para chatear as pessoas, não é assim que queremos viver. Queremos viver numa sociedade responsável".
No entanto todos sabemos que, "para não haver ajuntamentos, a proibição de [circulação entre] concelhos vigorará durante toda a semana e também no fim de semana", reiterando, porém, que "a melhor forma é cada um de nós cumprir a lei".
Jornalista