Federação Estatal LGTBI+ congratula o Governo espanhol por atender ao seu pedido

por: Vanessa Miranda
Federação Estatal LGTBI+ congratula o Governo espanhol por atender ao seu pedido
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A Federação Estatal de Lésbicas, Gays, Trans, Bissexuais e Interssexuais congratula-se com o facto de o Governo de Espanha ter atendido ao seu pedido. aabordagem sobre as realidades LGTBI+ nas escolas e nos programas de televisão.

A Federação Estatal LGTBI+ comemora o facto de Espanha ter atendido ao seu pedido e aderido ao recurso interposto pela Comissão Europeia contra a lei aprovada em 2021, pela Hungria.

Consta nesta leia a proibição de abordagem sobre as realidades LGTBI+ nas escolas e nos programas de televisão.

No dia 15 de Março, a Federação, em conjunto com outras ONG de diretos humanos redigiu e enviou uma carta ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, União Europeia e Cooperação, José Manuel Albares, com vista em solicitar a adesão de Espanha a este procedimento, sendo que 10 países da europa já o fizeram.

O porta-voz das Relações Externas da Federação Estatal, Óscar Rodríguez, referiu que "a Europa não se pode compactuar com leis que violam os direitos humanos, tomando como exemplos a Hungria e Itália. Desta forma, apelam ao governo de Espanha acções para lidar contra as leis discriminatórias".

Pela primeira vez, os estados europeus contestam por maioria contra outro estado-membro. Segundo Rodríguez, "trata-se de um marco e felicita a resposta da maioria dos países europeus a favor dos direitos humanos da comunidade LGBTI+".

Acrescentou, ainda, que o Parlamento Europeu já se pronunciou contra esta leia, afirmando que na Europa não existe nenhum tipo de censura ou discriminação. É imperativo terminar com os governos de ódio que procuram dizimar com os direitos sociais.

Óscar Rodríguez advertiu que se verifica essa tendência "em instituições públicas mascaradas de ódio, por representantes da extrema-direita". Por esta razão, uma séria de organizações sociais, assim como os principais sindicados espanhóis assinaram um pacto social contra o discurso de ódio, para proteger os grupos mais frágeis, que se acaba por se traduzir em violência.

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