ILGTA: "os viajantes LGBTQ+ conseguem desfrutar ao máximo tudo o que Portugal tem para oferecer"

A Associação Internacional de Gays, Lésbicas e Transexuais (ILGTA) classifica-nos como um país "soalheiro, amistoso e descontraído, que tem uma cultura rica e única, uma História e arquitectura ancestrais, paisagens maravilhosas, lindas zonas rurais e oferece uma vasta gama de actividades e locais para serem explorados pelos viajantes LGBT".

A associação sugere ainda outras actividades existentes em Portugal, como: "Ciclismo, caminhadas, festivais, lindas praias, surf, hotéis charmosos, monumentos, museus, restaurantes, vida nocturna muito animada, a comida e o vinho..."

Salienta que "tudo aquilo que possas desejar, vais encontrar, pois Portugal é um exemplo de uma cultura que não tem medo de avançar para o futuro e de lutar pelos direitos humanos".

Em Março de 2019, Portugal foi votado como o destino mais acolhedor para com a comunidade LGBT, de acordo com o Guia Internacional Spartacus Gay Index, lado a lado com Canadá e Suíça. "Lisboa e Porto têm locais visíveis LGBT, com vários bares gay, clubes noturnos, discotecas e outros locais, assim como os seus desfiles anuais 'Pride parades' e outros eventos LGBT", sublinha a ILGTA.

Portugal é frequentemente referido como um dos países do mundo "mais amigável com os LGBTs, com vários grupos e associações que apoiam a comunidade LGBTQ+, leis protectoras e grande aceitação social", refere a Associação.

Os "viajantes LGBTQ+ sentem-se seguros nesta sociedade liberal e conseguem desfrutar ao máximo tudo o que Portugal tem para oferecer", reforça.

Portugal foi o oitavo país do mundo a aceitar casamento entre pessoas do mesmo sexo e é um dos poucos que baniu discriminação contra a orientação sexual na Constituição. União de facto para casais homossexuais foi inicialmente reconhecida em 1999, com casamento do mesmo sexo sendo legalizado em Portugal em 2010. Dez anos depois, quase 4.300 casais homossexuais trocaram alianças em Portugal.

Em março de 2011 a Lei de Identidade de Género foi ratificada, sendo uma das mais avançadas no mundo inteiro, simplificando o processo para aqueles que se identificam com o sexo oposto, para que possam legalmente mudar o de género e de nome no registo civil.

A leis portuguesas garantem casais gays os mesmos direitos aos casais heterossexuais.

Desde a legalização da adopção para casais do mesmo sexo em Portugal em 2016, famílias gays agora usufruem dos mesmos direitos que as famílias heterossexuais. Aos casais do mesmo género é garantido igual acesso à Fertilização In Vitro, na mesma lei que legalizou adopção para casais do mesmo sexo. Isto significa que mulheres numa relação com o mesmo sexo têm os mesmos direitos às mulheres heterossexuais.

A popularidade como um país amistoso com os LGBT+ fez Portugal candidatar-se a anfitrião do maior evento LGBTI na Europa, Europride. No entanto, Belgrado prevaleceu, tendo sido escolhido para acolher o evento em 2022, Portugal reunia todos os requisitos para ser um excelente anfitrião.