Transmediterranea causa um rombo de 2,5 milhões às agências

por: Zita Ferreira Braga
Transmediterranea causa um rombo de 2,5 milhões às agências
Divulgação

CEAV enviou dois requerimentos à companhia de navegação, cuja matriz solicitou uma resgate de 100 milhões de euros  à SEPI


Os incumprimentos do investidores asfixiam cada vez mais algumas agências de viagens que caminham para quase um ano sem entradas.

Segundo revelou à preferente.com, a gerente da CEAV, Mercedes Tejero Trasmediterránea junta aos seus associados uma soma aproximada de 2,5 milhões de euros num conceito de descontos a residentes nas Canarias, Baleares, Ceuta e Melilla, bem como comissões abonadas.

De momento e apesar da equipa da confederação lhes tenha enviado dois requerimentos para que procedam ao pagamento da quantia mencionada, a companhia não deu um passo. A esperança, tal como sucedeu com a Air Europa, é que a situação se desbloqueie uma vez que a Sociedad Estatal de Participaciones Industriales (SEPI) aprova o resgate de 100 milhões de euros solicitado pela sua matriz, a Naviera Armas (a dona Trasmediterránea pede um resgate de 100 milhões)

Para além do caso da Trasmediterránea, Tejero fala também da Royal Caribbean, pelos reembolsos da Pullmantur Cruceros, que entrou num concurso de credores na segunda metade de 2020.

“Apesar de ter comunicado publicamente em duas ocasiões que vai assumir os reembolsos pendentes da Pullmantur, não o chega a fazer” lamenta
Aprofundando os incumprimentos dos investidores, a gerente da CEAV critica a forma de actuar das companhias aéreas ”Algumas já começaram a reembolsar, mas não tão rápido como necessário e outras em troca reconhecem que não pensam fazê-lo até que a situação melhore e isto deve-se à passividade dos administrações publicas” afirma.

E explica que “ reunimos com AESA e transmitimos-lhes nossas preocupações e necessidades e apesar de terem aberto mais de 20 processos sancionatórios, as companhias de aviação não se sentem pressionadas e seguem ao seu ritmo não só com o tema dos reembolsos mas também com a questão das devoluções de pagamentos aos residentes, onde o atraso é superior a mais de um ano” E acrescenta “ a aviação civil não entra neste conjunto apesar dos nosso pedidos c de colaboração.”

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