Ao solicitar uma viatura pela BOLT, um membro do nosso Jornal, depara-se com a diferença da foto de quem a APP lhe enviou e o que estava ao volante. Por esse motivo cancelou a viagem, no entanto foi cobrado 3.85€ por o ter feito.
Durante esta tarde um elemento do Jornal O TURISMO PT fez um pedido de um TVDE ( transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica) pela Bolt. Quando chegou verificou-se que o motorista é de origem diferente ao que vinha descrito na aplicação, pois o que estava sentado ao volante era indostânico e o outro era português.
Tanto a Bolt, como a Uber informam os seus utilizadores para rejeitarem uma viagem quando se verifique que o motorista, ou viatura, é diferente do que vem nas informações enviadas pelas mesmas no momento em que lhe é atribuída a viagem. Foi exactamente isso que o utilizador fez, no entanto a Bolt decidiu agradecer-lhe não compactuar com irregularidades, obrigando-o a pagar a taxa de cancelamento no valor de 03,85€ (três euros e oitenta e cinco cêntimos).
O passageiro comunicou, de imediato, para a plataforma a taxa de cancelamento indevida, justificando com os factos ocorridos. Meia hora depois de ter feito a comunicação, não tinha qualquer tipo de resposta, pelo que voltou a insitir. Mais de uma hora depois, sem ter obtido qualquer contacto da empresa, decidiu fazer [o que se deve fazer sempre, mesmo que tenhas contestado para a entidade a quem pagou], usar o seu direito e fazer uma reclamação no Livro de Reclamações oficial.
Ao Jornal O TURISMO PT a Bolt afirmou que "cumpre escrupulosamente a lei em vigor (Lei 45/2018 de 10 de Agosto - a que estabelece o regime jurídico da actividade) e efectua a verificação da documentação exigida a todos os condutores que trabalham com as frotas parceiras". E reforça o que noticiamos anteriormente: "Qualquer irregularidade presenciada por clientes ou por condutores deve ser comunicada através da nossa aplicação e se necessário, junto das autoridades competentes, com as quais estamos disponíveis para colaborar em qualquer instância".
Cerca de duas horas depois da ocorrência, não tinha chegado nenhuma resposta por parte do Apoio ao Cliente.
Jornalista