AHRESP apela ao Governo um plano de acção para apoiar as empresas

por: António Manuel Teixeira
AHRESP apela ao Governo um plano de acção para apoiar as empresas
O Turismo.PT

Os aumentos dos combustíveis e da energia, estão a provocar um aumento da inflação das matérias-primas e a subida das taxas de juro são a “tempestade perfeita” para as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico.

Para a Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal (AHRESP): "O aumento galopante dos preços dos combustíveis e da energia, o aumento dos custos das matérias-primas, sobretudo alimentares, e o possível incremento das taxas de juro são os ingredientes que vão dar origem a uma tempestade devastadora com consequências imprevisíveis para as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico".

A Associação salienta que o aumento dos preços dos combustíveis e da energia "já está a ter um forte impacto nos custos de produção e de distribuição, com reflexos no aumento dos custos das matérias-primas". perante estes factos: "a inflacção aumentou sucessivamente desde Julho de 2021, e em Janeiro de 2022 registou-se a maior taxa de variação no Índice de Preços ao Consumidor (3,3% a nível global e 3,7% na classe dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas), a mais elevada desde Fevereiro de 2012", sustenta.

Neste contexto económico desfavorável acrescenta-se "a pressão, que já se faz sentir, para a subida das taxas de juro, o que, a ocorrer no curto prazo, terá um impacto arrasador nas nossas empresas", impedindo qualquer capacidade de cumprimento.

Todos estes “ingredientes explosivos” levam as empresas e a economia nacional para uma “tempestade perfeita”, pondo em causa a viabilidade dos negócios e dos empregos.

Passados os problemas pandémicos é altura de criar um "reforço da competitividade das empresas da restauração, similares e do alojamento turístico, com especial destaque para o fortalecimento dos capitais próprios, das tesourarias e da confiança dos consumidores", vinca a AHRESP.

A poucos dias da época alta, "é urgente que as nossas actividades económicas tenham condições de contribuir para o aumento riqueza nacional e do emprego, o que só pode acontecer se não houver destruição do tecido empresarial português", explica.

A AHRESP considera, por isso, fundamental que "o Governo tenha um olhar especialmente atento a esta conjuntura económica muito preocupante, e que crie um plano de acção que permita apoiar as empresas nesta fase crítica de saída de uma pandemia, que foi assoladora para toda a economia nacional".

 

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