AHRESP: Restauração e alojamento a caminho do colapso

por: Zita Ferreira Braga
AHRESP: Restauração e alojamento a caminho do colapso
Divulgação

AHRESP afirma medidas anunciadas pelo Governo são insuficientes levando a uma grave crise económica

As medidas ontem anunciadas pelo Governo, que introduzem o positivo princípio da concessão de verbas a fundo perdido, afirma a AHRESP que “são absolutamente insuficientes”.

A grave crise económica e financeira que assola as empresas da restauração e bebidas e do alojamento turístico exige, segundo a AHRESP “a implementação de medidas excepcionais que garantam a sua sobrevivência e a manutenção dos postos de trabalho.


O Governo anunciou ontem um programa com várias medidas que integram um apoio de PT: 750 milhões de euros a fundo perdido para micro e pequenas empresas das actividades de restauração e bebidas, alojamento turístico, comércio e serviços e a cultura;

Novas Linhas de Crédito: 800 milhões de euros de linhas de crédito com garantia pública (dos quais 160 milhões de euros a fundo perdido) para empresas de apoio a eventos e para a indústria exportadora e ainda a revisão do apoio à retoma progressiva: “Acesso a este mecanismo para os empregadores que tenham requerido o incentivo extraordinário à normalização da actividade empresarial sem terem de devolver os montantes já recebidos”.

Estes novos apoios acolhem o princípio da concessão de verbas a fundo perdido, que há muito vinha sendo reclamado pela nossa Associação, mas ficam muito aquém das medidas recentemente propostas ao Governo através do Programa de Emergência da AHRESP” refere a nota de imprensa.


As medidas apresentadas no Programa de Emergência são absolutamente fundamentais para as empresas das actividades económicas mais afectadas pela crise pandémica, longa e ainda sem fim à vista, de forma a evitar insolvências em massa e despedimentos colectivos.

É vital capitalizar as empresas, é vital dinamizar o consumo, é vital garantir os postos de trabalho. Quando a pandemia terminar, e a retoma se iniciar, é determinante ter empresas de portas abertas com os seus profissionais qualificados, para que possamos continuar a ver Portugal reconhecido como o melhor destino turístico do mundo.

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