A Holanda já mudou de nome para Países Baixos e não quer diminuir os turistas e terminar com as viagens em voos low cost.
As empresas, embaixadas, os ministérios, municípios e as universidades são obrigadas a referir-se ao Estado como Países Baixos.
Na realidade, a Holanda é o nome de duas regiões dos Países Baixos. O Governo quer agora alterar a imagem do país no estrangeiro e investiu cerca de 200 mil euros na mudança oficial do nome, para que se torne mais inclusivo e promova todo o país — não apenas algumas regiões.
Oficialmente vai ser ainda alterado o logótipo internacional usado, nomeadamente, pelas agências turísticas, de forma a que contenha dois símbolos: NL (abreviatura de ‘Países Baixos’, em inglês) e uma tulipa laranja, seguida da palavra “Netherlands” (nome em inglês).
Até dia 31 de Dezembro de 2019, o símbolo usado por órgãos oficiais era o de uma tulipa com a palavra “Holland” (Holanda, em inglês). Uma escolha que, segundo um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, não fazia sentido. “É um bocado estranho promover apenas uma pequena parte dos Países Baixos, ou seja, a Holanda”, refere, citado pelo The Sydney Morning Herald.
Há pouco mais de 25 anos que a indústria do turismo começou a promover o país como “Holanda”, mas o mesmo representante governamental diz que é preciso “promover o comércio, a ciência e a política de todo o país”.
Segundo o Observador, esta mudança de imagem faz parte de uma nova estratégia turística que visa atrair uma forma de turismo sustentável.
O Governo quer pôr fim ao elevado número de visitantes e de voos low cost, que pressionam os recursos e populações locais, e promover viagens mais sustentáveis e que respeitem o ambiente. O Executivo estima que o número de visitantes chegue a 30 milhões de pessoas em 2030.
Jornalista