O INE revelou que 2018 registou um decréscimo na actividade turística de 2018

por: António Manuel Teixeira

Os dados da actividade turística em 2018 revelam que o crescimento acentuado verificado em anos transactos não se verificou neste último ano.

 

Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam uma estagnação no número de dormidas registado no acumulado de 2018. Ou seja, as dormidas dos estrangeiros registaram uma decréscimo de 2%, ao contrário dos nacionais que aumentaram em 5% o número de dormidas em 2018 comparativamente com 2017, segundo o Publituris.

No entanto, considerando a evolução das dormidas na hotelaria na última década damos conta que as dormidas de residentes cresceram 28,2% e as de não residentes aumentaram 56,1%. Sendo que, a representatividade dos não residentes nas dormidas totais progrediu de 66,8% em 2008 para 71,0% em 2018.

No número de hóspedes, os estabelecimentos hoteleiros e similares registaram um ligeiro aumento de 1,7%, para um total de 21 milhões de hóspedes, dos quais 8,2 milhões são residentes em Portugal e 12,7 milhões no estrangeiro, números que apontam para crescimentos de apenas 3,9% e 0,4%, respectivamente.

Também a estada média esteve em decréscimo em 2018, concretamente menos 1,7% para as 2,74 noites. Neste indicador, destaque para os residentes no estrangeiro, que registaram uma diminuição de 2,4% neste indicador, para as 3,21 noites. A par da estada média, também a taxa de ocupação diminuiu 1 p.p, para os 51,2%.

Apenas os proveitos trazem boas notícias para o sector hoteleiro. Em 2018, os proveitos totais aumentaram 6% para os 3,6 mil milhões de euros e os proveitos de aposento para os 2,6 mil milhões de euros, uma subida de 6,5%. O RevPAR também subiu para os 52,5 euros, um aumento de 4,5%.

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