A direcção geral de saúde actualizou o período mínimo de isolamento quando infectado com a COVID-19, uma medida que já vem a ser defendida pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).
A medida de redução de sete para cinco dias de isolamento, veio a ser aplaudida pela AHRESP, que já defendia a mudança da medida há algum tempo. Assim, os períodos de isolamento passam para cinco dias para quem tem a doença assintomática ou sintomas ligeiros, sete dias para pessoas em lares ou internados, dez dias para pessoas com a doença moderada e dez ou vinte dias para quem tenha a doença grave e conforme o resultado dos testes rápidos.
Para quem possui doenças mais graves ou sinta a doença de uma forma mais intensa, a consulta médica e o seu parecer, será sempre o mais valorizado. Actualmente, a contagem do isolamento começa no dia em que a pessoa experiência sintomas, ou desde a data da realização do teste nos assintomáticos.
A AHRESP defende esta medida, pois os sete dias de isolamento já estavam a agravar a disponibilidade das pessoas para trabalharem nos sectores da restauração e alojamento turístico, e visto que os cinco dias são apenas para os assintomáticos, a medida facilita bastante este aspecto.
Visto que outros países, e mesmo a Região Autónoma da Madeira, já tinham instalado a medida, a AHRESP tinha vindo também a “apelar a uma rápida e sustentada decisão no sentido se de reduzir o número de dias em isolamento”.