Congresso AHP: "dêem-nos mais espaço aéreo e teremos capacidade para receber mais passageiros"

por: António Manuel Teixeira
Congresso AHP: "dêem-nos mais espaço aéreo e teremos capacidade para receber mais passageiros"
Divulgação AHP

Durante o 29º Congresso da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), o Presidente da ANA Aeroportos, Carlos Lacerda afirmou "dêem-nos mais espaço aéreo e teremos capacidade para receber mais passageiros".

 

Carlos Lacerda explicou que "espaço aéreo, espaço para estacionamento dos aviões e capacidade do terminal" são os três entraves que provocam constrangimento no principal aeroporto nacional.

Sobre o primeiro, contestou que "existem quatro bases militares em volta da Portela, com Alverca e Sintra a Norte e Montijo e Alcochete a Sul", que "criam limitações no espaço aéreo".

O dirigente fez uma comparação com uma situação em terra, dizendo que "a situação é como uma auto-estrada de seis vias em que apenas uma está a ser aproveitada".

No entanto, "mesmo que o espaço aéreo seja totalmente libertado é necessária capacidade do controlo aéreo para conduzir todo este aumento de disponibilidade de espaço aéreo", vincou Carlos Lacerda.

O gestor afirmou que "a ANA já está a dialogar com a NAV e com a Força Aérea (FAP) para solucionar a questão do espaço aéreo", sublinhando que "o diálogo tem sido positivo e construtivo" e assumindo a convicção de que "teremos uma boa solução para a região de Lisboa e para o país", a qual garante, também a missão da FAP.

O facto de uma companhia pretender estacionar a sua aeronave na placa, durante a madrugada, isso torna-se muito complicado, pois não existe disponibilidade. No entanto o presidente da ANA afirmou que "havendo disponibilidade de espaço aéreo seria necessário criar condições para ter mais aeronaves estacionadas no aeroporto". Afirmou ainda que o estacionamento será "o mais fácil de resolvermos", uma vez que "os investimentos já estão todos aprovados pelo nosso accionista" e estão em desenvolvimento.

Carlos Lacerda, perspectivou que haverá crescimento em Lisboa e que existe capacidade para crescer, mas "precisamos de mais espaço aéreo".

Sobre o futuro do Montijo, que estima ter operacional em 2022, sublinha que é a solução mais interessante, pela orientação da pista, "praticamente paralela à Portela" assim como pelas acessibilidades.

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