Inovar no turismo deixou de ser apenas uma escolha.
A inovação pode aparecer de duas grandes formas - de uma maneira incremental - é possível utilizar o que já existe, fazendo algumas modificações de forma a ampliar o olhar do turista para aquela atração ou de uma maneira disruptiva, fazendo algo nunca feito e investindo dezenas de milhares ou até milhões em algo que não há certezas que o mercado vá absorver.
O setor do Turismo é considerado o maior motor da economia nacional, fundamental para a geração de riqueza e emprego em Portugal, tendo sido um dos setores mais afetados devido à pandemia da Covid-19. Para reforçar este setor, dotando-o estruturalmente de empresas e serviços mais fortes, capazes de valorizar o território, projetar Portugal e tornando o destino mais atrativo, eficiente e sustentável, é fundamental identificar os projetos com maior potencial e muni-los das ferramentas que permitam que a entrada no mercado nacional e internacional seja facilitada.
Hoje, o turista procura experiências personalizadas, autênticas e é muito mais informado e, até, mais exigente do que no passado. A procura de soluções que vão de encontro a este novo perfil são a chave para a inovação. Foque-se nas histórias que vão ser possíveis contar após a experiência, por algo que não faça parte do seu quotidiano.
Inovar é preciso e será, dentro de poucos anos, aquilo que irá diferenciar os bons destinos dos menos bons. Afinal, como será o turismo do futuro? Não conseguimos saber com certeza, mas passará certamente por conceitos jamais pensados nos dias de hoje. E esses conceitos serão, naturalmente, mais digitalizados, sem ser necessariamente a tecnologia que o turista vê (pode ser extremamente facilitadora no processo).
Afinal, qual foi a melhor inovação que já presenciou como turista?
João Freitas escreve com o novo artigo ortográfico