“Dupla Nicole Kidman” uma estreia, a 10 e 17 no Canal Hollywood que apresenta conhecida actriz em dois momentos, o thriller “Em Terra Estranha” e o drama “Um Editor de Génios”.
“Em Terra Estranha”, com estreia marcada para as 21:30 de 10 de Fevereiro, é a primeira longa-metragem de ficção de Kim Farrant, um filme dramático que conta com Nicole Kidman, Hugo Weaving e Joseph Fiennes nos papéis principais.
Trata-se da história do casal Catherine e Matthew Parker que vivem em Nathgari, uma pequena cidade do deserto australiano, com os seus dois filhos adolescentes.
Certo dia, uma tempestade de areia abate-se sobre a zona e os jovens acabam por se perder, incapazes de encontrar o caminho de regresso a casa.
Desesperados, os pais pedem ajuda aos vizinhos, mas com o passar das horas – e as temperaturas constantemente a subir – a esperança esvai-se e todos percebem a inevitabilidade da tragédia. Começam a espalhar-se rumores sobre o passado da família e o suposto envolvimento dos pais no desaparecimento dos filhos.
Catherine e Matthew vêem-se empurrados para o abismo, cientes de que, mesmo que as crianças sejam encontradas, nunca nada voltará a ser como antes.
Para 17 de Fevereiro, pelas 21:30, o Canal Hollywood exibe “Um Editor de Génios”.
Com argumento de John Logan, o filme baseia-se no premiado livro "Max Perkins: Editor of Genius", de A. Scott Berg, a biografia do histórico editor nova-iorquino que deu a conhecer grandes autores.
Estreado no Festival de Berlim, onde foi nomeado para o Urso de Ouro, é o primeiro trabalho em realização do encenador Michael Grandage e conta com um elenco de luxo que reúne nomes como Jude Law, Colin Firth, Nicole Kidman, Laura Linney, Guy Pearce e Dominic West, entre outros.
A ação decorre em 1920, nos EUA. Depois de muitas tentativas de publicação da sua obra, o escritor Thomas Wolfe (Jude Law) mal consegue acreditar quando cai nas boas graças de Maxwell Evarts Perkins (Colin Firth), da editora Scribner, que tem no currículo a responsabilidade da descoberta de vultos como Ernest Hemingway ou F. Scott Fitzgerald.
Wolfe celebra a sua sorte e já se vê ascender ao panteão dos mestres americanos da literatura, sem imaginar quão duro será o caminho. Ele é um autor tão talentoso quanto profícuo, mas Perkins não tem alternativa senão obrigá-lo a fazer cortes às centenas de páginas que lhe apresenta nos manuscritos originais.
Mesmo vendo o seu trabalho tornar-se "best-seller", Wolfe nunca deixa de sentir a dor da obrigação de cortar palavras. Neste processo, terão de lidar não só com o ego um do outro, mas também com os efeitos da empreitada sobre as suas vidas pessoais.