O mais recente avião a Airbus, Beluga XL, parece uma baleia e será só para carga

por: António Manuel Teixeira
O mais recente avião a Airbus, Beluga XL, parece uma baleia e será só para carga
Eric Cabanis/AFP

A aeronave da Airbus, é apelidada por muitos de baleia, pois tem mais de 18 metros de altura e 63 de comprimento.

 

O mais recente aparelho do gigante da industria da aviação, Airbus, está a ser comentado, um pouco por todo o mundo, devido ao seu formato original e aos pormenores peculiar.

O novo Beluga XL, o avião de carga da Airbus em forma de "baleia sorridente", realizou seu primeiro voo de teste na última quinta-feira (19) na região de Toulouse, no sul de França.

Apesar da construção já ter sido anunciada anteriormente, foi esta semana que o o Airbus A330-743 Beluga XL chamou mais a atenção uma vez que fez a sua viagem inaugural. O voo de teste durou quatro horas e o aparelho sobrevoou os Pirenéus e parte do Mediterrâneo antes de voltar a Toulouse, fábrica da construtora.

A aeronave tem 18,9 metros de altura e 63.1 metros de comprimento. No entanto, não se entusiasmado com a possibilidade de fazer uma viagem na aeronave, pois o aparelho será apenas carga, principalmente, peças dos aviões da Airbus dos diferentes locais de produção do grupo até à fábrica de Toulouse, onde o processo de montagem é realizado.

A aeronave substituirá progressivamente a actual Beluga ST a partir de 2019 e "faz parte de nosso sistema de produção", indicou Bertrand George, director do programa Beluga XL, detalhando a rede de fábricas europeias envolvidas no quebra-cabeça da Airbus, mas que "só estão a duas horas de voo de Toulouse".

"Todos os aviões da Airbus, com excepção do A380, que tem seu próprio modo de transporte, passam duas horas no Beluga", detalhou George.

Para realizar esta aeronave de 18,9 metros de altura, 63,1 metros de comprimento e cuja fuselagem tem 8,8 metros de diâmetro, os engenheiros partiram de "uma base de A330, da qual modificamos as asas, os motores e a parte inferior da fuselagem", detalhou George.

"É uma plataforma excelente, uma base robusta", ressaltou, lembrando que centenas de A330 voam diariamente pelo mundo.

Segundo o director do programa, o novo avião era necessário para a produção do novo avião de longo alcance A350 XWB, de última geração, que requer materiais compostos.

"Hoje transportamos as asas do A350 XWB uma por uma, amanhã as transportaremos de duas em duas", destacou George.

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