O mercado externo alemão "precisa de uma perspectiva clara para reiniciar a mobilidade"

por: Zita Ferreira Braga
O mercado externo alemão "precisa de uma perspectiva clara para reiniciar a mobilidade"
Divulgação

A industria exige decisões politicas adequadas e responsáveis” sublinha a organização empresarial.



As declarações pouco apropriadas dos políticos sobre férias colocaram a industria turística à beira do abismo, pondo em risco aproximadamente três milhões de postos de trabalho. Adverte a Associação Alemã de Viagens (DRV) que lamenta que “ as mensagens pouco adequadas dos membros do Governo nos últimos dias sobre a Páscoa e as férias de Verão voltam a causar incerteza entre os clientes”.


Norbert Fiebig, presidente da DRV, um potente mercado emissor alemão afirma “é necessária uma perspectiva clara sobre o reinício da mobilidade”. E continua “em vez de apresentar um plano sensato e com visão de futuro para reactivar o turismo, a especulação cria anda maior confusão e irritação”afirma.


Como publicou a preferente.com, o Ministro da Economia da Alemanha, Peter Altmeier, desaconselhou os cidadãos do país a reservar no momento viagens para a temporada de Verão. “ Recomendo a todos que observem a situação durante as próximas semanas para não tomarem qualquer decisão  que poderá ter de ser revista mais tarde” argumentou

Por outro lado relacionou directamente a movimentação do Verão passado à propagação do vírus. “Muitas pessoas foram de férias de Verão mas depois  tivemos a segunda onda de infecções” acentua.

Em resposta a DRV considera incongruente a contínua “estigmatização das viagens” quando os dados do Instituto Robert Koch (organismo especializado em doenças infeciosas) já demonstrou que “as viagens ao estrangeiro não fizeram “aumentar a taxa de contágios na Alemanha”. E a poderosa organização sublinha que “ a indústria exige decisões políticas adequadas e responsáveis”, insistindo na imperiosa necessidade de “implementar a necessidade de implementar um plano de reabertura”
Fiebig alerta ainda para a situação limite em que se encontram as empresas de distribuição turística do país. “muitas estão já sem força uma vez que a ajuda federal não serve para compensar as perdas económicas especialmente numa situação de bloqueio como a que se vive” reafirma convicto


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