Americanos, australianos, canadianos e japoneses entram sem visto no Brasil

por: Zita Ferreira Braga

A partir de 17 de Junho, cidadãos americanos, australianos, canadianos e japoneses que desejam entrar no Brasil, em turismo ou negócios, estarão isentos de visto.

O fim da exigência resulta da publicação de um decreto do governo brasileiro na segunda-feira, dia 18. Esta medida tem como objectivo aumentar o número de visitantes no país.

De acordo com o texto, “o benefício contempla visitantes que possuem passaporte válido com viagens para fins de turismo de lazer e de negócios, realização de actividades artísticas ou desportivas ou em situações excepcionais por interesse nacional.”
Uma medida  também válida para turistas em trânsito no Brasil.


A estadia pode ir até 90 dias, “prorrogável pelo mesmo período, desde que não ultrapasse 180 dias, a cada 12 meses, contados a partir da data da primeira entrada no País.”

Caso ultrapassem o prazo estipulado, o visitante estará ilegal e sujeito às medidas estipuladas pelo governo brasileiro.

Os quatro países beneficiados com a isenção de visto “fizeram parte de um projecto-piloto iniciado em 2017 que implantou o visto electrónico para quem desejasse visitar o Brasil.”

Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), medidas que facilitem o visto podem aumentar em 25% o fluxo de turistas nos países que adoptem esta medida.


No Brasil, os resultados foram ainda melhores. Em apenas um ano de funcionamento do visto electrónico aumentaram 35,23% as emissões de vistos (electrónicos e tradicionais), “considerando o fluxo dos quatro países contemplados.”
 Se esses vistos se converterem em viagens, espera-se um impacto total de US$ 1 bilhão na economia brasileira.


A expectativa do Ministério do Turismo é de que a medida contribua para que o país atinja a marca de 12 milhões de visitantes estrangeiros até 2022 contra os actuais 6, 6 milhões. A meta estabelecida pelo Plano Nacional de Turismo 2018-2022 tem como objectivo reduzir o déficit cambial do sector que, apenas em 2017, ficou em US$ 13,2 bilhões.

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