Avenida Paulista chegou ao São Luiz. Entrou, cantou e encantou

A primeira noite abriu em força. Foi Momo, de seu nome Marcelo Frota, que trouxe sonoridades calmas, diferentes, mescladas de experiências bem diversas mas de tonalidades lindas.
Na sua curta exibição Momo fez passar no São Luiz as experiências e as vivências de alguém que se passeou por vários continentes bebendo as suas influências, criando uma música muito própria. Momo teve a acompanhá-lo Nuno Carvalho na viola e Filipe Bastos na percussão.

E se a primeira parte do espectáculo foi de qualidade pela sua extrema simplicidade, a segunda parte colocou em palco uma menina divertida, mas sabedora do que fazia e cantava: Dom La Nena, ou seja Dominique Pinto.
Dom la Nena apresentou um espectáculo multifacetado, com excelentes efeitos especiais, bem estruturado e sobretudo bem cantado. A voz não é forte nem potente mas é muito afinada, mesmo nos registos mais perigosos, e sobretudo plena de grande sensibilidade e emoção.
Passeou pela França, Argentina, Brasil. Portugal com “Lisboa”, um tema onde até as luzes dos arraiais estiveram presentes. “Buenos Aires” foi um tema dolente que cantou com emoção e brindou o público com “Gracias à la Vida” de Violeta Parra, muito bem interpretado.

Avenida Paulista termina na noite de hoje no Teatro São Luiz em Lisboa