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Robin Mckelle: a "voz fantástica" que mostrou o verdadeiro soul americano a Lisboa

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Em Lisboa para a presentar o disco mais recente, "Heart of Memphis", Robin Mckelle actuou perante um Centro Cultural de Belém a meio gás, com pouco mais de meia plateia cheia e sem gente nos balcões. Mesmo assim, a americana achou que "vocês têm soul e muita paixão".

Robin Mckelle veio a Lisboa com os the Flytones e com o seu baixista, Derek Nievergelt, que conheceu em Chicago, para mostrar ao público português o seu quinto trabalho de originais em dez anos, "Heart of Memphis". O concerto começou cheio de energia perante um aplateia adormecida, mas isso não impediu Robin de continuar com a boa disposição.


No palco, mostrou temas que são verdadeiramente soul com alma americana, por vezes com toques de pop à mistura e até mesmo com alguns cheirinhos a country. As músicas, todas bastante energéticas apesar de a maioria falar sobre desgostos de amor, mostraram as influências claras da artista: desde Aretha Franklin a Tina Turner - desta última até cantou parte de uma música, "Proud Mary" -, o que prova de onde vem a energia que carrega no espírito e que transporta para a voz.


Aos poucos, conseguiu convencer o público a levantar-se dos assentos e a dançar com bastante alegria, principalmente no momento em que desceu do palco e andou entre a plateia a cantar. Pelo meio, tempo para elogiar os lisboetas e a respectiva cidade: "as pessoas, a comida...vocês são todos são simpáticos!", disse, enquanto relembrava que já tinham passado meia dúzia de anos desde a última visita a terras lusitanas. "Já passou muito tempo desde que estive aqui, mas gosto do que vejo" sublinhou Robin perante uma sala meio vazia.


No final, tempo para um encore e para mais um elogio, quase ao fim de duas horas de música sem parar. "Gostava de levar-vos comigo para casa. Vocês sabem dançar, sabem cantar...e são bonitos!"


Logo a seguir à última música, Robin dirigiu-se à saída do CCB, onde tinha uma mesa com CDs para vender e autografar para quem quisesse levar consigo "Heart of Memphis", o novo álbum, depois de provar que, se as músicas gravadas forem tão energéticas como as que cantou, vale a pena comprá-lo, ou não tivesse sido esta uma grande noite de jazz e de energia soul que pecou pelo escasso público que apareceu quando o espectáculo merecia muito mais.

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