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“Al Mutamid, Rei-Poeta do Al Andaluz” funde raízes de três povos no São Luiz

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Espanha, e Marrocos unem-se através da música tradicional de cada país, em busca de uma antecedência musical e cultural. Teatro Municipal S. Luiz recebe-o dia 15 de Fevereiro às 21:00.

 Al-Mutamid foi herdeiro da Taifa de Sevilha, reino árabe do século XI cujo território corresponde a grande parte do actual sul de Portugal e de Espanha. Acabou exilado em Marrocos. Num concerto encenado cenograficamente, um grupo de músicos celebra a sua obra, num projecto inovador.

 

Carlos Gomes, o responsável pela direcção artística do espectáculo, confidencia que a ideia para este espectáculo surgiu no seu interesse pela "continuidade" presente na cultura dos três países, deixada por mais de sete séculos de presença árabe na Penínsual Ibérica que migrou para o norte de África.

 

O livro "O meu coração é árabe", de Adalberto Alves, foi a motivação para que o director artístico avançasse com o projecto. Presentes no livro estão traduzidos alguns poemas de Al Mutamid.

Os poemas apresentam "com uma linguagem muito contemporânea", devido à condição social de Al Mutamid, uma linguagem livre de proibições.

Poemas decicados ao pai, amorosos, nostálgicos. Poemas sobre sexo, sobre a sua condição de princípe, sobre a sua condição de rei. Poemas que marcam o esplendor da Taifa de Sevilha.

A direcção musical é da responsabilidade de Filipe Raposo, que, por coincidência tem um tema improvisado chamado "O meu coração é arábe". Foi, aliás, esta casualidade que levou Carlos Gomes a discutir o projecto com Raposo, no início.

 

Janica Salomé, Cesar Carazo e Serghini El Arabi, dão voz a este projecto, com Joaquim Teles, Eduardo Paniagua e Jamal Ben Allal explorando, através do português, do castelhano e do árabe, os sons tradicionais dos três países se misturam, denunciando semelhanças e simbioses na sua herança.

"É como se estes [países] estivessem ligados, porque o mar é uma ligação, não uma fronteira" adiantou Carlos Gomes.

 

Um espectáculo que honra a cultura e a herança árabe no território ibérico e marroquino, com um concerto que estreia em Lisboa e que vai passar pelos três países – sendo a próxima paragem em Beja.

Deste projecto espera-se ainda um CD e um filme documentário sobre a viagem até ao resultado final.

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