Para a APHORT mais do que apoios do Governo, a restauração precisa agora do apoio dos clientes
A APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo, perante a reabertura das esplanadas, lembra a todos os clientes “a necessidade urgente de manterem um comportamento responsável no que diz respeito ao cumprimento das medidas de higiene e segurança, nomeadamente o uso da máscara, em todos os restaurantes e cafés, mesmo que em ambientes exteriores”.
Perante esta situação Rodrigo Pinto de Barros, presidente da APHORT refere: “Estamos contentes com este regresso dos nossos clientes, queremos, obviamente, recebê-los nas nossas esplanadas, mas queremos poder continuar a fazê-lo durante muito tempo”.
E o dirigente continua salientando: “Nesse sentido, é imperativo que as pessoas sejam cumpridoras e não facilitem porque, efectivamente, a pandemia ainda não passou e um eventual agravar da situação poderá obrigar-nos a recuar neste desconfinamento. Uma nova interrupção prolongada da actividade da restauração não será sustentável pelo que, mais do que apoios do Governo, precisamos agora do apoio e da colaboração de todos os clientes”.
O sector da restauração continua a enfrentar grandes desafios pelo que tem de reinventar-se a todo o momento.
Lembrando que de momento muitos países europeus regressam a medidas mais apertadas de controlo do numero de infecções, a APHORT pede aos portugueses para se colocarem ao lado deste sector.
Numa altura em que muitos países europeus estão a regressar a medidas mais apertadas para controlo do número de infeções, “a APHORT pede aos portugueses para se colocarem ao lado deste sector e serem capazes de lhe dar um sinal de esperança”, contribuindo activamente para que mais este desafio possa ser ultrapassado.
“Temos todos - clientes, empresários e trabalhadores da restauração - que reafirmar o nosso sentido de responsabilidade e continuar a fazer o nosso papel no combate a esta pandemia. Só assim será possível mantermos as esplanadas abertas e podermos começar a pensar na reabertura progressiva das salas dos restaurantes”, apela Rodrigo Pinto de Barros. “O futuro da restauração depende deste esforço conjunto”, conclui.