Foi um concerto que reuniu na baixa da cidade bandas de Lisboa, Montemor-o-Novo, Alcácer do Sal e Setúbal numa competição saudável que atraiu muitos setubalenses e não só
.O espectáculo, uma organização da Sociedade Musical Capricho Setubalense em parceria com a Câmara Municipal e com o apoio da União das Freguesias de Setúbal, começou pelas 14:30.
As Bandas saíram do edifício da Capricho, no Largo da Misericórdia, passando pelas ruas da Baixa sadina rumo à Praça de Bocage.
Pelas 16:00 teve início a actuação de cada uma das bandas filarmónicas na placa central da Avenida Luísa Todi. Primeiro actuou a Banda da Charneca, depois, pelas 17:00, a de Lavre, uma hora depois a de Alcácer e, por fim, a partir das 19:00, a da Capricho Setubalense.
O evento, integrado no programa Setúbal na Rua 2019, permite ao público conhecer o trabalho desenvolvido pelas bandas filarmónicas portuguesas, na sua quase totalidade compostas por jovens músicos amadores que deste modo promovem a música no país.
Outro dos objectivos deste encontro de bandas filarmónicas é o intercâmbio entre músicos, grupos e colectividades, o convívio e ainda e sobretudo a criação de novos projectos.
O Turismo.pt assistiu à actuação da Banda de Lavre, de Montemor-o-Novo, e falou com o maestro, Rui Ferreira sobre esta participação.
Rui Ferreira salientou o facto de estarem presentes neste encontro de Bandas, pois “somos todos amadores, e este encontro permite-nos trocar experiências e por vezes até planear novos encontros”.
À pergunta sobre novos concertos Rui Ferreira referiu que a 20 de Junho estarão em Montemor o Novo para mais uma exibição “que também contará com a Banda de Visconde de Alcácer”.
E Rui Ferreira falou dos músicos da sua Banda que segundo ele “são quase todos amadores, com alguns profissionais que lideram os naipes e até dão aulas, mas é uma Banda amadora”.
E porque os temas que ouvimos eram sobretudo bem escolhidos para além de bem interpretados, perguntámos a Rui Ferreira o porquê daquele alinhamento.
“O alinhamento fui eu que o escolhi tendo em conta que era um concerto ao ar livre. Os temas tinham de ter ritmo, leveza, e ligeireza na execução. Penso que o conseguimos. Gostaram?” perguntou, rematando o jovem maestro.
Pode ser uma Banda amadora mas garra não lhe falta.