Cabo Verde é o único país africano a participar na Web Summit Lisboa com um stand próprio que marca presença desde 2020.
Cabo Verde está a Web Summit, mais uma vez com esta missão de reafirmar a sua visão e o seu posicionamento como um ‘hub’ e um ‘gateway’ para o continente africano.
Cabo Verde mostra os projetos de 15 `startups` nas áreas de e-commerce, saúde e bem-estar, recrutamento, marketing digital, entre outras áreas, com uma delegação de mais de 30 pessoas.
Em paralelo, decorreu, hoje, um encontro dedicado aos projectos tecnológicos do arquipélago, no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa.
As acções são dinamizadas pela Cabo Verde Digital (CVD), plataforma do Governo de Cabo Verde que tem como objetivo reforçar a comunidade da TIC e apoiar a criação do ecossistema digital através da formação e do empreendedorismo tecnológico.
É a entidade estatal responsável por levar `startups` cabo-verdianas a eventos internacionais, com foco no empreendedorismo, inovação e tecnologia, através do programa #GoGlobal.
Na Web Summit, "as `startups` representarão a diversidade das soluções cabo-verdianas e a essência vibrante de um ecossistema que está em constante crescimento", apontou a CVD.
Originários das ilhas de Santiago, São Vicente e Maio, os projetos inovadores baseiam-se em "propostas disruptivas" que a Cabo Verde Digital pretende apresentar à rede internacional de líderes, investidores e parceiros estratégicos.
"Estar presente na Web Summit, mais um ano, e organizar o evento `Cabo Verde Nação Digital` são dois marcos significativos, pois são fundamentais para o crescimento sustentável e global do nosso país, reafirmando o compromisso do arquipélago com o ecossistema digital", destacou Milton Cabral, coordenador da Cabo Verde Digital.
Para Milton Cabral, Cabo Verde vem para a Web Summit, mais uma vez com a missão de reafirmar a sua visão e o seu posicionamento como um ‘hub’ e um ‘gateway’ para o continente africano, ou seja, é um país pequeno, mas estável, com boa conexão com infra-estruturas e com pessoas capazes, que quer atrair talentos do mundo inteiro para prestar serviço no continente africano a partir de Cabo Verde.
“O evento é uma oportunidade de juntar os cabo-verdianos, independentemente de onde quer que estejam, num espaço onde possam conversar de forma descontraída sobre Cabo Verde, sobre a diáspora, sobre a inovação e sobre negócios”, realçou o responsável.
Outras iniciativas na carteira da CVD incluem ações de formação em programação para jovens, bolsas para criação de empresas e apoio público para atrair nómadas digitais para o arquipélago.
A iniciativa #GoGlobal já teve este ano nove missões no exterior e beneficiou 44 jovens, segundo dados da Cabo Verde Digital.
Jornalista