Alcântara foi a vencedora das Marchas Populares de Lisboa 2024

por: Inês Nunes
Alcântara foi a vencedora das Marchas Populares de Lisboa 2024
Jose Frade

Além de garantir o primeiro lugar, a Marcha de Alcântara foi distinguida com várias outras classificações especiais.

Após apresentação no Pavilhão Atlântico, as Marchas Populares de Lisboa realizaram, na noite de 12 para 13 de Junho, o tradicional desfile na Avenida da Liberdade, onde se aglomeraram milhares de pessoas, portuguesas e estrangeiras, para assistir ao espectáculo. “Por mais que corra a tinta, Alcântara é o bairro com mais pinta” foi o tema escolhido pela vizinhança vencedora, inspirado na arte de pintores e artistas que ali encontram um espaço para se expressarem. Marvila ficou em segundo lugar e Alfama completou o pódio.

Os 20 concorrentes actuaram cada um pelo tempo regulamentar de exactamente oito minutos, nem segundo a mais nem a menos. As exibições decorreram em frente à tribuna VIP. O evento, que tem vindo a crescer em audiência e notoriedade, é já marca da capital e um dos acontecimentos que mais atrai turistas.

Nesta edição das festas, que teve como tema ‘O Tejo’, o júri foi presidido por Albano Ginja. Dele fez parte Leonor Padinha, representante da Lisboa Cultura, organizadora do evento; Rita Spider, na Apreciação da Coreografia, categoria em que se destacou Alcântara e Marvila, tal como em Cenografia e Figurino, apreciados respectivamente por Fernando Alvarez e Ana Paula Rocha, que salientou ainda os trajes de Alfama. Para melhor letra, Carlos Leitão elegeu Alfama e Alto do Pina; Rui Massena atribuiu a melhor musicalidade à Madragoa.

‘Há festa na Bica’ e ‘Welcome! Bem-vindos à Mouraria!’ tiveram classificação especial no que toca à composição original. Já o grupo triunfante final, quando ponderados todos os critérios, foi ainda considerado o melhor desfile na noite de Santo António, que contou com a participação já habitual dos recentes e oficializados casais do feriado regional, e onde todas as Marchas cantaram, depois da sua canção, “O Tejo Afinal” – composição vencedora do concurso Grande Marcha de Lisboa deste ano.

Para marcar o 25.º Aniversário do Estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau, a Dança do Dragão, trazida por 30 elementos da Associação Geral Desportiva Lo Leong, abriu as hostes. Seguiram-se a Marcha Infantil das Escolas de Lisboa, a Marcha Infantil “A Voz do Operário”, a Marcha dos Mercados e a Marcha Santa Casa.

A celebração colectiva dos bairros da capital envolveu mais de 1600 participantes – entre marchantes, padrinhos e madrinhas, porta-estandartes, mascotes, aguadeiros, músicos, ensaiadores, responsáveis pelas colectividades e a organização. É de destacar também a promoção da gastronomia nacional que se faz durante esta altura, que abarca todo o mês de Junho. Os cafés e tascas de Lisboa enchem-se de clientes e vêm a sua facturação crescer com ajuda das típicas sardinhas assadas e caldo verde.

Estiveram presentes diversas personalidades ligadas à cultura e à política. Até Luís Montenegro se dirigiu ao local, embora tenha chegado apenas a tempo das últimas actuações, uma vez que esteve na Suiça com o Presidente da República nas Comemorações do Dia de Portugal. O Primeiro-Ministro prestou ainda declarações à imprensa, quando o público se havia já dispersado e seguido o seu caminho.

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