Nuno Fazenda, hoje na Covilhã salientou a importância estratégica do turismo interno, acrescentando que cerca de um terço da procura turística é interna.
O secretário de Estado do Turismo Comércio e Serviços, recordou que o turismo representa 20% das exportações a nível nacional e continua a crescer de forma consistente, acima de 10% ao ano nos últimos anos, com a excepção dos anos da pandemia. Em 2022, Portugal ultrapassou em 15% as receitas de 2019. Este ano, os meses de Janeiro, Fevereiro e Março são os melhores de sempre em vários indicadores.
Este rendimento, de acordo com o governante, deve-se às empresas, aos trabalhadores, às instituições e às politicas públicas implementadas pelo Turismo de Portugal (TP) e pelas entidades regionais de turismo ERT). Para o futuro, o objectivo é crescer melhor, de forma mais sustentável, mais inclusiva e mais coesa, conforme noticiou o PressTur.
Tendo em conta que apenas cinco p.p da procura internacional para turismo é para o interior de Portugal, a estratégia do interior deve passar por promover estes territórios sem prejudicar os que são de “bandeira”, como Lisboa, Porto, Algarve e Madeira.
Alicerçado em cinco eixos (valorizar, investir, qualificar, projectar e conectar), o Governo prevê a requalificação de imóveis, atraindo população para o interior. Nuno Fazenda, em declarações à TSF, sublinha que esta é a primeira vez que existe "uma política de turismo específica" para o interior.
"Para concretizarmos esta agenda, mobilizámos cerca de 200 milhões de euros como valor inicial, para valorizar o território, investir nas empresas, qualificar recursos humanos e projectar o interior em termos turísticos", explica.
Ainda segundo as declarações que deu à TSF o projeto do Governo mostra "ambição e prioridades", respondendo às críticas da oposição, garantindo que "não se trata de um diagnóstico ou de um plano estratégico": "É um plano de acção para impulsionar o turismo", garante
Jornalista