Fitur realiza-se, mesmo com o cancelamento da ITB

A decisão foi validada por unanimidade numa reunião convocada pelo presidente da Comissão Executiva da Ifema, José Vicente de los Mozos, e na qual o os sectores públicos e privados marcaram presença.

Segundo comunicado, todos os presentes nesta reunião afirmaram que “a realização da Fitur é a maior garantia de apoio ao sector do turismo num momento crítico para a sua total reactivação e recuperação dos níveis de actividade e negócios anteriores à pandemia". Realçando que este mês "mais uma vez Espanha e de Madrid, lançam um sinal esperançoso e inequívoco do potencial de uma indústria que precisa voltar à normalidade numa actividade que tem mostrado grande força nos últimos meses”.

Nas palavras de José Vicente de los Mozos, “é importante a unanimidade a que chegámos numa decisão com impacto significativo na revitalização da actividade turística, com a garantia de organização de um grande evento que já demonstrou a sua capacidade na última edição e numa situação mais delicada". Destacando que esta edição "vai marcar uma viragem na actividade turística, e ainda mais no início de um ano em que se depositam grandes esperanças no arranque do turismo global".

A edição deste ano conta ainda com o apoio de "toda a cadeia de valor da indústria do turismo, o que se confirma pela elevada representatividade, nacional e internacional, e números que colocam a feira em parâmetros muito próximos dos alcançados antes da pandemia", refere o comunicado. A Ifema anuncia que "serão ocupados oito pavilhões do recinto de feiras, onde estarão representadas todas as Comunidades Autónomas, com uma vasta oferta de destinos espanhóis, novas empresas e uma maior presença internacional".

No total, estarão presentes cerca de 100 países com 70 representações oficiais, lideradas pela República Dominicana, que este ano é o País Parceiro da Fitur.