É bom o regresso a Lisboa da Web Summit, afirma Siza Vieira

por: Zita Ferreira Braga

Web Summit e as novidades que marcam a edição de 2021 e o seu regresso a Lisboa



Paddy Cosgrave e Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital deram a conhecer na manhã de hoje, as novidades que marcarão o Web Summit 2021, que contarão com a presença de cerca de 40 mil participantes, numa edição marcada por muitas mudanças.

Depois de uma edição em formato online em 2020, o Web Summit está de regresso em modo presencial, decorrendo entre 01 e 04 de Novembro em Lisboa.

Com o arranque daquela que é vista como uma das maiores conferências de tecnologia e empreendedorismo a aproximar-se a largos passos, Paddy Cosgrave começa por afirmar que, à medida que outros grandes eventos tecnológicos regressaram aos moldes físicos, a organização acabou por levar avante a edição física da conferência e as expetativas são crescentes, relembrando que a segurança será certamente uma prioridade. Anteriormente, o responsável já tinha confirmado que vai ser obrigatório ter certificado de vacinação ou teste PCR negativo, para aceder ao espaço da conferência.

No que toca a mudanças em relação às edições físicas anteriores, o responsável salienta as alterações que serão feitas ao Night Summit, que passa a decorrer em mais do que um espaço para evitar a concentração de um número demasiado elevado de pessoas. O próprio espaço físico da conferência vê-se também alterado por motivos de segurança, algo que se reflecte no número mais baixo de oradores. “Esperamos voltar ao normal em 2022”, sublinha Paddy Cosgrave.

Ainda a propósito de alterações, Paddy Cosgrave indica que uma das críticas que se poderá fazer, por exemplo, à edição de 2019 foi a de demasiados oradores terem sido “CEOs do ontem”. “As pessoas que vão ao Web Summit querem ver o futuro, querem conhecer os empreendedores e fundadores que ainda não conhecem bem, mas que vão passar a fazê-lo ao longo dos próximos cinco anos”.

Assim, a edição deste ano quer destacar-se pelo número de CEOs e fundadores que ainda não são caras bem conhecidas do público, numa tentativa de fazer jus aquilo que se passou nas primeiras edições do Web Summit. Em destaque estarão também as startups portuguesas que vão marcar presença na conferência.

Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, e Paddy Cosgrave, presidente executivo e cofundador do Web Summit.

Já Pedro Siza Vieira , Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, e Paddy Cosgrave, presidente executivo e cofundador do Web Summit salienta que se esperam 40 mil participantes na edição deste ano do Web Summit, sublinhando a importância da cimeira para o desenvolvimento económico do país. “É muito com perceber que a aposta que fizemos há alguns anos de fixar em Portugal o Web Summit vai dar um contributo essencial para a recuperação da nossa atividade”, enfatiza.

Em linha com as palavras de Paddy Cosgrave, que relembrou a forma como a pandemia de COVID-19 acelerou a transição digital e permitiu a muitas empresas, em particular startups do setor tecnológico, crescer muito significativamente, o ministro reforça ainda o papel da conferência no ecossistema de empreendedorismo nacional.

 

No Web Summit será possível “conhecer os dinamizadores do futuro”, sublinha Pedro Siza Vieira. O ministro revela que, a nível de promoção do ecossistema de empreendedorismo nacional serão tomadas duas medidas importantes.

 

“Esperamos ter condições para realizar fisicamente a primeira assembleia geral da European Startup Nation Alliance” durante o Web Summit, detalha o ministro. “Será também uma oportunidade de apresentarmos o nosso novo pacote de apoio ao empreendedorismo e à inovação, o que coincidirá com a dinamização acrescida que pretendemos fazer chegar num contexto em que a transição digital se acelera”.

 

Quando questionado se a saída de Fernando Medina da presidência da Câmara Municipal de Lisboa poderá trazer alguma alteração à organização do Web Summit, Paddy Cosgrave afirma que “ainda é cedo” para comentar, uma vez que a eleição teve lugar há tão pouco tempo, no entanto, para já, não espera algum tipo de mudança.


Paddy Cosgrave sublinha que o compromisso entre a organização do Web Summit e Portugal se mantém, afastando rumores de mudança da cimeira para outros países. No que toca à possível expansão do evento já em 2022, o responsável afirma que “a expetativa e a procura estão lá” e organização tem interesse em “usar mais” da cidade de Lisboa, que poderá ser palco para mais eventos “satélite”.

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