Esta uma afirmação do secretário de Estado do Desenvolvimento Rural presente na “Cimeira Internacional de destinos de Cultura sustentável sem fronteiras” que decorre em Idanha-a-Velha.
Aproveitando a presença deste membro do Governo na Cimeira, O Turismo colocou algumas questões ao governante.
À pergunta sobre o funcionamento da rede das Aldeias Históricas e da sua potencialidade em matéria turística, Miguel João de Freitas lembrou que tem sido um defensor de que as redes no interior ajudam ao seu desenvolvimento, dando como exemplo a rede das Aldeias Históricas. “Este forma de trabalho é determinante para o sucesso dos produtos endógenos e para o conhecimento e desenvolvimento do destino. A rede das Aldeias Históricas são o exemplo de algo que gostaríamos fosse alargado a outras áreas. Por outro lado a intermitência dos organismos europeus por vezes prejudica estes trabalhos, por isso estamos já a trabalhar no próximo quadro comunitário”.
O jornalista lembrou a afirmação de Ana Mendes Godinho, secretária de estado do Turismo, que na véspera afirmara que é preciso “derrubar barreiras” ao que o interpelado respondeu: “Concordo inteiramente. Sei que a senhora secretária de Estado é uma grande impulsionadora do Turismo do interior e que aposta fortemente nesse segmento do nosso Turismo. Aliás trata-se de um produto que nos pode tornar diferentes dos outros. Por outro lado temos de dar mais aos residentes do interior ao atrairmos o Turismo para este lado. Eles têm de beneficiar com essa mudança sentindo que valeu a pena o esforço da mudança e do melhoramento.”
Perante estas afirmações o jornalista insistiu sobre que medidas que pensa o governo tomar para a concretização destes objectivos.
João Miguel de Freitas foi pronto na resposta: “há muito que o interior está na mira do Governo, para que beneficie do Turismo e dos turistas que entram em Lisboa ou no Porto. É preciso fazê-los mudar de rumo e trazê-los para as serras, os montes, os mosteiros e os vales que por aqui abundam, e fazê-los ver que não são só as praias”.
Tal como diz Ana Mendes Godinho as barreiras têm de ser derrubadas, talvez seja precisa mais vontade para o fazer.
Jornalista