Paddy Cosgrove fez a primeira intervenção da edição de 2018 da Web Summit não poupando elogios a Lisboa e ao acolhimento que sente por parte dos portugueses em geral e dos lisboetas em particular. E para acentuar ”Para alguns será a vossa primeira vez em Lisboa mas podem ter a certeza que não será a última”.
A intervenção inicial coube a Tim Berners-Lee, o inventor da rede mundial de acesso à internet, a World Wide Web.
Seguiu-se Darren Aronofsky, cineasta norte-americano conhecido por filmes como “Pi” (1998), “A vida não é um sonho” (2000) e, mais recentemente, “Mãe” (2017), que explicou de forma sucinta mas elucidativa, como são elaborados os efeitos especiais em cinema.
Lisa Jackson, vice-presidente nas áreas sociais e ambientais da Apple foi a senhora que se seguiu e falou dos negócios que conseguem “fazer bem”, alertando para a necessidade que há de libertar e melhorar o ambiente.
António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas foi o último orador do dia e falou sobre “um futuro digital seguro e benéfico para todos”, lembrando os perigos da invasão da privacidade bem como os decorrentes da utilização de novas tecnologias.
O primeiro-ministro António Costa e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, foram os intervenientes no processo de abertura da Web Summit com duas breves intervenções, que no caso de António Costa foi assertiva, bem dirigida e sobretudo forte e emotiva.
A sessão terminou com um breve concerto dos meninos da percussão que co,mo sempre colocam a sua vivacidade e capacidade musical na ponta das suas baquetas.
A Web Summit decorre até quinta-feira no Pavilhão Atlântico e na FIL, sendo, segundo Cosgrave, “a maior e a melhor de sempre”.