Purim, a celebração judaica de uma salvação milagrosa

por: Vanessa Miranda
Purim, a celebração judaica de uma salvação milagrosa
Ministério do Turismo Israel

Israel celebra no dia 06 a 07 de Março o Carnaval judaico.

No calendário judaico, Purim é o feriado mais importante e uma desculpa para um dia cheio de diversão com amigos e família. A sua origem é histórico-religiosa, e este ano celebra-se a 06 a 07 de Março.

Purim, também conhecido como o Carnaval judeu, festeja a tentativa fracassada do rei persa Assuero e o antoganista Hamã de devastar todos os judeus, num único dia.  Na Pérsia antiga, há mais de 2.300 anos, a intervenção da rainha Ester foi crucial para evitar esse extermínio.

Conta a história, que quando o rei Assuero executou a sua esposa, por esta não seguir as suas ordens, foi organizado um concurso de beleza para escolher a nova rainha. Ester, um jovem judia, foi a escolhida.

Após a ordem de Hamã de que todos os judeus presentes no Império Pérsia fossem destruídos, Ester revoluciona os acontecimentos levando o antissemita à forca.

Nos dias de Purim é habitual as pessoas vestirem-se como os protagonistas da história: Ester, Assuero ou Hamã. No entanto, verifica-se uma alteração nesta tendência, ao longo dos anos.

Na comemoração da salvação do povo judeu face ao seu extermínio, Purim é repleto de diversão e alegria que acarreta consigo uma mensagem central sempre válida. Estes dias são vividos intensamente por todas as cidades de Israel, onde são realizados desfiles exibindo as fantasias dos milhares que se juntam. Sob muitos disfarces, as diversas regras sociais são quebradas e postas de lado.

Diz-se que em Israel deve-se beber até não ser possível a distinção entre o bem e o mal, e nos dias de Purim, beber álcool deixa de ser um problema.

Eliyahu Kitov (1912 - 1976) foi um chefe espiritual da comunidade judaica, e há provérbio da sua autoria que diz o seguinte “Nós nos disfarçamos de estranhos, para que as pessoas não possam distinguir entre Mordechai (bom) e Haman (mau) e podemos cumprir o ditame dos nossos sábios 'até que você possa distinguir”.

A ideia é simples: que seja impossível reconhecer a origem da pessoa disfarçada.

Além dos disfarces, o Carnaval judeu conta com comida típica, como o caso do doce Orelhas de Hamã (refere-se às orelhas inimigas de Hamã). Em Israel é referido como onzei Haman, e trata-se de um doce parecido com um biscoito, em forma de triângulo, recheado com chocolate, geleia, tâmaras, doce de leite, frutas ou até com queijo.

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