Esta exposição ficará patente ao público até 18 de Maio, todos os dias, das 15 às 24 horas, com entrada livre.
Durante estas duas dezenas de anos de actividade, evoluiu de uma forma muito significativa em técnica e qualidade, sendo detentor de uma escrita muito pessoal na utilização da aguarela, com uma marca visível de indiscutível modernidade.
Na presente exposição, a que deu o título, “A Marginal”, como homenagem à terra onde sempre viveu e se iniciou na pintura, Paulo Ossião apresenta nesta mostra duas dezenas e meia de trabalhos, que considera memórias de infância, na sua maioria sobre as zonas ribeirinhas do Tejo, desde Alcântara, onde mostra o velho comboio de mercadorias, a Torre de Belém, os fortes de São Bruno (Caxias) e São Julião da Barra, as praias da Linha despojadas de gente, em ambiente de Inverno, as manchas dos casarios de Paço d’Arcos e Cascais, até aos faróis da Gibalta e do Cabo Raso, no Guincho.
Em simultâneo com os trabalhos sobre a marginal, Paulo Ossião apresenta também seis ou sete apontamentos de aspectos, que o impressionaram pela sua autenticidade, dedicados a São Tomé e Príncipe, país que recentemente visitou, o que nos deixa antever, que a exemplo de Pomar, Resende e Graça Morais, Paulo Ossião não se irá esquecer de, em futuras incursões, registar imagens das riquíssimas temáticas dos países lusófonos.
Esta exposição ficará patente ao público até 18 de Maio, todos os dias, das 15 às 24 horas, com entrada livre.