Esta companhia, fundada em 1939, reúne cantores e encenadores, orquestra e maestros de primeira grandeza e prestígio mundial.
Todos os anos esta companhia fixa residência na Holanda durante três meses não só para a realização de espectáculos nas suas principais cidades mas também, a partir daquele país central, organizar as suas célebres digressões na Europa nomeadamente França, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha. A sua actividade também se estende ao continente americano e ao Japão.
Além de um repertório operático vastíssimo, de uma orquestra e coro de excelente qualidade, desloca-se também a Portugal um numeroso grupo de bailarinos que participam nas cenas de grande efeito teatral como é o caso da célebre Marcha Triunfal do 2º acto. Se a estes juntarmos os excelentes cantores solistas internacionais, maestros e técnicos temos uma Ópera Monumental com aproximadamente 200 participantes.
A vinda desta companhia a Portugal com uma luxuosa produção de AIDA, traduz-se num grande acontecimento.
A magistral AIDA composta e estreada em 1871, é indubitavelmente uma das mais extraordinárias criações de Verdi e continua a ser um exemplo da “grande ópera” sendo até hoje uma das mais apelativas para o grande público. Além da sua grandiosidade cénica, nunca os elementos de cerimonial e a tralidade e a tragédia individual foram tão sábia e ricamente combinados numa obra musical.
É a história do cativeiro de uma princesa Etíope - Aida, e do seu amor retribuído pelo general guerreiro egípcio Radamés. Tudo se passa no tempo dos Faraós cheio de pompa e grande espectáculo com cenas no Palácio Real, nas margens do Nilo, e finalmente no Túmulo onde os dois se encontram para morrer juntos, num ambiente de guerra e intriga política.