O debate conta com a participação dos arquitectos Michel Toussaint e Ana Tostões e da historiadora de arte Catia Mourão, com base no levantamento fotográfico de Paulo Cintra e terá lugar no auditório da Sede Nacional da Ordem dos Arquitectos com entrada livre.
A Ordem dos Arquitectos decidiu escrever á Câmara Municipal de Lisboa pedindo a classificação da casa no Restelo,que foi projectada entre 1951-55 pelo arquitecto António Varela, e que integra azulejos de Almada Negreiros, "como "bem cultural de interesse municipal".
A casa já integra o Inventário Municipal do Património e está inserida na Zona Especial de Protecção de vários monumentos classificados, pelo que, qualquer alteração só pode ser feita com parecer positivo do instituto estatal responsável pelo património classificado (Igespar).
A Ordem dos Arquitectos invoca o interesse do imóvel em causa como representativa da «arquitectura do chamado movimento moderno» e relembra que ele consta em várias investigações e inventários arquitectónicos: sãos os casos do Inquérito à Arquitectura do Século XX em Portugal, do inventário do Docomomo ibérico da habitação, que documenta as intervenções modernistas da arquitectura, e de trabalhos científicos na área da arquitectura.
Com o intuito de alertar e tornar público o envolvimento da sociedade no que se considera ser um atentado à memória, património e arquitecturas portuguesas, a Ordem dos Arquitectos lançou ainda uma petição on- line em defesa da preservação da Casa de Alcolena, 28, que pode ser consultada em: http://www.petitiononline.com/Alcolena/petition.html