Viajar vai custar mais dinheiro

por: Zita Ferreira Braga

A recessão económica está à porta e tudo vai ser diferente a partir de agora e a adaptação não vai ser fácil.


Ricardo Dinis director regional da TAP para o Reino Unido perante esta realidade considera:
“Estamos a entrar numa recessão económica a nível mundial que não tem qualquer comparação com o passado recente e teremos que olhar para o futuro como um novo recomeço”,

Pós Covid-19 a prioridade dos turistas passará sobretudo pela segurança.
E Ricardo Dinis continua na sua análise: “Tão depressa não voltaremos a ver praias apinhadas, resorts cheios, filas intermináveis para ver um museu, festivais ou eventos desportivos com grandes ajuntamentos”.

E continua afirmando que se espera em primeiro lugar um crescimento do turismo interno e só depois começará o externo.
Por outro lado convém não esquecer as muitas pessoas que por causa da pandemia ficaram impedidas de regressar aos seus países
Talvez em Maio venham a ser retomadas as ligações aéreas entre o Reino Unido e Portugal.

British Airways, Easyjet, Ryanair e TAP já programaram as suas rotas.
A companhia portuguesa deverá reiniciar os voos duas vezes por semana, a 07 de Maio e a partir de 17, efetuará uma ligação por dia.
Ricardo Dinis, salienta que o processo vai ser lento  dependendo da procura, e ainda “algumas não serão retomadas porque não eram rentáveis”.

Ainda à espera da definição a nível internacional, o representante da TAP, não tem dúvidas que a necessidade de cumprir distanciamento e limitação de lugares ocupados nos aparelhos, vai implicar o aumento das tarifas de avião. “O que tem sido falado entre as companhias aéreas é que, por exemplo, o lugar do meio pode ficar vazio para garantir o distanciamento entre passageiros. Mas, para manter a rentabilidade, os bilhetes têm de ser mais caros”.

Por seu lado, Vitor Silva, presidente da Associação de Promoção Turística do Alentejo, declarou depois de ouvir algumas opiniões: “Temos de nos reinventar na maneira como nos vamos apresentar ao mundo sem deixarmos de ser o que é o Alentejo”.

O Alentejo já é considerado o destino mais seguro de Portugal e o país, assume o terceiro lugar, a nível mundial. “Agora também temos de nos apresentar seguros a nível sanitário”, diz Vitor Silva, manifestando preocupação com a forma como se irá gerir as limitações de ocupação em restaurantes, hotéis e espaços lúdicos. “Temos de ser inteligentes a compatibilizar a segurança com o desfrute. É um enorme desafio”.


O presidente da associação de promoção do Alentejo frisou que há muito tempo que a região apostou na qualidade e garante que os preços praticados não vão baixar, “não nos podemos vender a preço de saldo, teremos de praticar um preço justo”.

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