“São Jorge”, de Marco Martins representa Portugal nos Óscares e nos Goya 2018

por: Zita Ferreira Braga

A Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas fizeram recair no filme “São Jorge”, do realizador Marco Martins, numa produção de Maria João Mayer de Filmes do Tejo, a escolha da representação de Portugal na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, nos Óscares da Academia Americana de Cinema e na categoria de melhor filme ibero-americano, nos Prémios Goya, da Academia Espanhola.

 

“São Jorge” conta a história de Jorge, um pugilista desempregado que, durante a crise financeira de 2011, procura de todas as maneiras arranjar forma de sustentar a família.
Um desempenho que deu ao actor Nuno Lopes o prémio de melhor actor no Festival de Veneza em 2016.


“São Jorge” estreou em Portugal no dia 09 de Março, e para além de Nuno Lopes integram o elenco Mariana Nunes, David Semedo, José Raposo, Gonçalo Waddington e Beatriz Batarda nos principais papéis.

A 90ª Gala de entrega dos Óscares está agendada para o dia 04 de Março em Los Angeles, na Califórnia, enquanto que a 32ª Edição dos Prémios Goya está prevista para o dia 03 de Fevereiro, em Madrid.

Sinopse

"Jorge é um pugilista desempregado que corre o risco de perder o seu filho e a sua mulher, quando esta decide regressar ao Brasil. Em desespero, aceita trabalhar numa empresa de cobranças difíceis. Ironicamente, Jorge passa a intimidar aqueles que, como ele, se veem a braços com dívidas que não conseguem pagar. Motivado pela fé e por uma vida melhor para a sua família, vê-se empurrado para um caminho de marginalidade".

Marco Martins, cineasta português, nasceu em 1972 em Lisboa. Em 1994, formou-se pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa.

Entre 1994 e 1998, escreve e realiza as curtas-metragens “Mergulho no Ano Novo”, que recebeu o prémio de Melhor Curta-metragem Nacional no Festival Internacional de Curtas-Metragens de Vila do Conde, e também “No Caminho Para a Escola”, que foi galardoado com os prémios Melhor Curta-metragem e Melhor Realizador no VII Festival Ibérico de Cinema de Badajoz e Prémio Eixo Atlântico no Festival de Ourense.

Durante esse período, realizou vários filmes publicitários e, em 2002, fundou a sua própria produtora de publicidade, a Ministério dos Filmes, distinguida com vários prémios internacionais.

Em 2005, estreou no Festival de Cannes, a sua primeira longa-metragem, “Alice”, que nesse mesmo ano é indicado como o filme português candidato aos Óscares na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

“São Jorge” é a terceira longa-metragem do realizador – depois de "Alice" (2005) e de "Como Desenhar Um Círculo Perfeito" (2009).

RIU Hotels & Resorts

Amsterdam City Card

Etihad Airways

Actualidade