Celso Faria morreu, no hospital do Rio aos 82 anos, com problemas pulmonares

por: António Manuel Teixeira

O actor Celso Faria, de 82 anos, morreu no passado dia 12 após 26 dias hospitalizado. Segundo o hospital do Rio de Janeiro, o óbito foi causado por uma doença pulmonar crónica.

 

Celso era oriundo de S. Paulo e nasceu em Abril de 1932. Durante a sua adolescência estudou jornalismo, mas sempre deu prioridade ao teatro e ao cinema. A sua carreira cinematográfica durou mais de quatro décadas e fora da tela actuou em cerca de 80 fotonovelas. O actor estreou no cinema em 1957, com "Rebelião em Vila Rica" e estave em clássicos como "Chofer de praça" actuando como Mazzaroppi e 'Dona Violante Miranda" contracenando com a Dercy Gonçalves, segundo o Globo.

Celso foi o actor secundário mais conhecido dos anos 70 devido às suas incursões no género faroeste 'western spaghetti'. Filho do actor José Jorge Faria, sempre freqüentou, juntamente com o pai, os estúdios de Hollywood fazendo figurações, como em "Four Horsemem of the Apocalypse", com Rodolfo Valentino.

O actor participou ainda de "Chofer de Praça" e "Dona Violante Miranda" antes de, em 1965, ser convidado pelo realizador brasileiro Wladimir Lundgreen para personificar um vilão em "Django não espera...mata".

Já em 1973, o actor voltou definitivamente para o Brasil e participou em comédias eróticas e de filmes violentos como "Eu matei Lúcio Flávio" e "Terror e Êxtase". Um dos seus último trabalhos foi "Vai trabalhar vagabundo 2", de 1991, realizado por Hugo Carvana.

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