Companhia de cruzeiros de luxo, propriedade do grupo Royal Caribbean, irá investir mais de 150 mil euros na formação, marketing e apoio aos seus parceiros portugueses, durante 2022.
A Celebrity Cruises reformulou o negócio e pretende estabelecer uma relação mais próxima com o trade nacional, nomeadamente com os agentes de viagens, numa estratégia que, segundo o Head of Business Development EMEA da empresa, visa a segmentação do mercado e um maior reconhecimento.
Michael W English disse: “Quando viajamos, temos de escolher o cruzeiro certo, se isso não acontecer, não haverá futuro para a indústria dos cruzeiros. Na hotelaria, por exemplo, quando um cliente de um Holiday Inn vai para um Four Seasons, vai notar a diferença e não vai resultar, o mesmo acontece nos cruzeiros. Por isso, temos que investir na formação e no desenvolvimento da marca junto do trade”, começou por explicar em Lisboa, onde deu conta que Portugal é um dos 13 mercados prioritários para a companhia de cruzeiros na Europa, Médio Oriente e África, conforme noticiou o Publituris.
Segundo o gestor, a empresa vai investir, em 2022, mais de 150 mil euros na formação, marketing e apoio aos seus parceiros portugueses, de forma a que os agentes de viagens fiquem familirazos com a companhia de cruzeiros, e possam distinguir a oferta da Celebrity Cruises da das várias companhias que existem.
“O que fizemos com o investimento no reposicionamento da marca e nos navios é incrível, porque existem mais de 30 companhias de cruzeiros na Europa e há muita escolha para os agentes de viagens, tínhamos de fazer alguma coisa para sobressair”, acrescentou o dirigente, ao explicar que as mudanças operadas pela Celebrity Cruises visam também proporcionar um maior reconhecimento aos agentes de viagens, escreveu o Publituris.
“As pessoas gastam mais dinheiro na agência de viagens do que no dentista, mas não vão a um dentista que não seja profissional e com os agentes de viagens deve acontecer o mesmo. Por isso, estamos focados em formar os agentes, que têm de ser vistos como profissionais das viagens”, defendeu, sublinhando que “um agente de viagens deve ser visto como um profissional das viagens, pois passou a dar aos clientes outro tipo de informação”, conforme noticia do Jornal de Turismo.
Michael W English considera que “os agentes de viagens têm de ser reconhecidos pelo seu papel” e devem conseguir fornecer ao cliente toda a informação sobre a companhia de cruzeiros, de forma a que, quando o memso sair da agência, perceba exatamente “o que é a Celebrity Cruises”.
Para o CEO da Melair Cruzeiros, que representa as companhias do grupo Royal Caribbean em Portugal, o objectivo da Celebrity Cruises é promover a segmentação do mercado, uma vez que, apesar de existirem muitas companhias na Europa, também “há grandes diferenças entre as companhias”, citando o Publituris.
Francisco Teixeira acrescentou: “Visamos a segmentação da indústria dos cruzeiros. Até agora, falamos de cruzeiros de forma geral mas há grandes diferenças entre as companhias e, por isso, agora o grande desafio dos agentes de viagens é encontrarem o navio certo para cada cliente”, segundo noticia do meio de turismo.
Já Ana Pereira, directora de Marketing e Comunicaçao da Melair Cruzeiros, a explicar ainda que a Celebrity Cruises “não é comparável com nenhuma outra” e que o segmento que a companhia pretende alcançar são os clientes dos hotéis cinco estrelas.
Objecto destes webinares será também o Celebrity Beyond, novo navio da companhia que vai ser inaugurado em Abril e que deverá passar por Lisboa ainda nesse mês em Maio, e que se destaca por contar com mais 179 cabines que os demais navios da companhia de cruzeiros, incluindo mais 22 suites, além de uma área Retreat 40% mais espaçosa e mais opções de entretenimento, restauração e bares.
Michael W English revelou ainda que, se não tivesse aparecido a Ómicron, a companhia de cruzeiros transportaria, este ano, 1,4 milhões de passageiros, a maioria dos quais provenientes dos EUA, América do Norte e do Sul, e estima agora que, até pela chegada do navio, seja possível chegar aos 1,6 milhões de passageiros globalmente, até 2025/2026, sem retirar nenhum navio da sua frota, conforme noticiou o Publituris.
Jornalista