Apelidado em homenagem à deusa da Grécia Antiga de domínio dos mares, o MSC Euribia será o navio ambientalmente mais avançado, até à data.
O MSC Euribia deverá entrar ao serviço somente em 2023, apesar de a sua construção oficial ter sido iniciada na passada segunda-feira, em Saint Nazaire, em França.
A realidade, é que o navio não será só o 22º navio da frota da MSC Cruzeiros, pois a principal razão de destaque é efectivamente o seu avanço tecnológico em termos ambientais.
O MSC Euribia será então o segundo navio da companhia a operar a gás natural liquefeito (GNL), o qual é considerado ser o combustível marinho mais limpo da actualidade.
Este é um projecto que desempenhará um papel fundamental no que refere aos objectivos ambientais da companhia, graças às mais recentes e avançadas tecnologias utilizadas.
Após mais uma oficialização da construção de um navio, num curto espaço de tempo, o Executive Chairman da empresa afirmou: “Este navio marca um novo marco na nossa caminhada rumo a operações de impacto zero e é a prova do nosso compromisso em promover e desenvolver tecnologias ambientais de última geração”.
Nas mesmas declarações, Perfrancesco Vago sublinhou: “Este será um dos navios contemporâneos de maior desempenho ambiental no mundo”, muito graças ao GNL, que especificamente no MSC Euribia irá contribuir para a redução das emissões de CO2 até 25% comparativamente aos combustíveis convencionais.
No que toca a outras tecnologias ambientais que serão implementadas neste navio, há a destacar a aplicação de sistemas de redução de emissões NOx até 90% e sistemas de tratamento de águas residuais e de lastro.
Em termos de protecção da vida marinha, o navio será equipado com um sistema de gestão de ruído irradiado subaquático. Em termos de eficiência energética, à semelhança das mais recentes construções, esta embarcação terá os mesmos equipamentos, que ajudam na redução e aperfeiçoamento do motor.
À semelhança da deusa Eruribia, este navio estará pronto para dominar os mares e entrará ao serviço em Junho de 2023.
João Maria Aguiar de Sousa