Air Europa: 12M passageiros em 2024 e acrescenta três 787 Dreamliner e um 737 MAX

por: António Manuel Teixeira
Air Europa: 12M passageiros em 2024 e acrescenta três 787 Dreamliner e um 737 MAX
Air Europa

A facturação da Air Europa Holdings e filiais subirá neste exercício acima dos 2.900 milhões de euros, pressupondo um incremento de 6,3% relactivamente aos dados de 2023.

Assim, a companhia espera que esta tendência de crescimento se mantenha ao longo de 2025, permitindo que a facturação continue nesta linha de crescimento graças a uma estratégia baseada no incremento da capacidade disponível e no aumento da oferta.

Os bons resultados registados "reflectem, uma vez mais, o sucesso da planificação seguida nos últimos anos", que possibilitou obter "excelentes números operativos, tanto em termos de lugares disponíveis como de passageiros transportados em Espanha, Europa e norte de África, e América", refere a holding em comunicado.

Adicionalmente ao bom rendimento da companhia aérea, a recente ampliação de capital de 81 milhões de euros também contribuiu para a solidez da empresa. Embora os 65 milhões de euros subscritos pela Globalia, matriz da Air Europa, "já serem suficientes para completar com garantia o final do ano, finalmente serão adicionados outros 16 milhões pelo grupo IAG, que conservará assim 20% do capital". Esta decisão confirma a confiança "na gestão desempenhada e o optimismo perante as perspectivas de futuro e a rentabilidade do projecto", que mantém os seus planos de expansão a longo prazo e o cumprimento de todos os seus compromissos.

A Air Europa concluirá o ano tendo transportado mais de 12 milhões de passageiros, número que representa um crescimento de 4,4% relactivamente a 2023. No comunicado destacam não apenas o bom comportamento do mercado nacional e europeu, mas também, principalmente, o de longo curso, onde "serão superados os 3,2 milhões de passageiros".

Os resultados mostram também o impacto do negócio do novo hangar da Globalia Mantenimiento em Madrid-Barajas. Desde que entrou em funcionamento no segundo trimestre deste ano, permitiu "melhorar notavelmente a gestão e disponibilidade da frota, para além de proporcionar importantes oportunidades de negócio" ao prestar serviço a aeronaves de outras companhias.

O CEO da Air Europa disse: “Apesar de vir de um ano histórico, tudo indica que este será ainda melhor que o de 2023. Continuamos a melhorar os nossos números operativos, tanto em número de passageiros como em volume de ocupação, para dar resposta a um mercado que ainda prevemos que continue a crescer." Jesús Nuño de la Rosa salienta: "continuamos a demonstrar que somos um actor chave e imprescindível para a mobilidade do país e para conectar passageiros entre a Europa e a América”.

Ampliação da frota 

Em 2025 dará resposta ao "bom comportamento do mercado" aumentando a oferta mediante a ampliação da frota. Apesar dos desafios que o sector atravessa, sobretudo no que se refere à alta procura e aos prazos para a entrega de novas aeronaves, a companhia "soube optimizar os seus recursos para continuar a oferecer mais lugares mantendo um serviço de alta qualidade".

Já estão previstos três novos Boeing 787 Dreamliner, o seu avião mais representativo. A estes se juntará a primeira das unidades do Boeing 737 MAX, que operará as rotas de curto e médio curso. Ambos os modelos, os mais avançados e eficientes da sua categoria, permitirão reforçar "ainda mais os objectivos estabelecidos em matéria de sustentabilidade ao contribuir para reduzir o consumo de combustível e melhorar os rácios de emissões por passageiro".

Por outro lado, abrirá novas rotas que se somarão às que já se incorporaram na rede de destinos em 2024, como é o caso de Veneza e Santiago de los Caballeros, na República Dominicana. Igualmente, continuará a elevar as frequências na América, mercado chave para a companhia graças à sua posição estratégica para a conectividade para ambos os lados do Atlântico desde o hub do aeroporto de Madrid-Barajas.

O próximo ano estará marcado por diversos desafios para todo o scetor, sendo o mais importante, a descarbonização e a entrada em vigor, na União Europeia, da obrigação de incorporar 2% de combustível sustentável SAF em cada voo. A Air Europa, que já se adiantou a esta normativa graças a acordos de abastecimento alcançados com a Repsol e a Cepsa para o fornecimento deste tipo de combustível em algumas das suas rotas, continuou a desenvolver iniciativas destinadas a elevar a eficiência da sua operação.

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