TAP com com prejuízo de 71,9 milhões de euros

por: António Manuel Teixeira
TAP com com prejuízo de 71,9 milhões de euros
Nuno Alvares Pereira

TAP prolonga as perdas registadas no final de 2023, mas melhora, salienta a companhia, face a 2019, o principal 'peso' é os "custos com pessoal devido ao acordo de empresa".

A Companhia de aviação nacional voltou a registar perdas no inicio de 2024, com um prejuízo de 71,9 milhões de euros, informou a empresa em comunicado, esta sexta-feira. No último trimestre de 2023 também tinha registado um resultado negativo de 26,2 milhões de euros devido aos custos com o pessoal.

No entanto em comparação homóloga, verificou-se um crescimento de 25,2% do prejuízo, o que se traduz numa perda maior em 14,5 milhões de euros. Mas quando comparado com o primeiro trimestre de 2019 melhorou, em 34,7 milhões de euros, conforme o comunicado.

A nota de imprensa explica que aumento dos custos com pessoal “foi impactado por custos extraordinários decorrentes de um acordo alcançado com os representantes dos pilotos e adicionalmente pela existência de reduções de remunerações em vigor em 2023, reduções essas eliminadas com a entrada em vigor dos novos acordos de empresa na segunda metade de 2023”.

A companhia registou um EBITDA (o lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) recorrente de 83,7 milhões de euros. O número de passageiros subiu face a período homólogo 0,6% embora tenham sido operados 2% menos voos. Mas comparando com os níveis pré-pandemia, de 2019, “o número de passageiros atingiu 104%” enquanto “os voos operados atingiram 90%”.

O presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, diz no comunicado que, no primeiro trimestre, a empresa continuou o “processo de transformação estrutural” que era necessário. “O investimento nas nossas pessoas, incluindo o fim dos cortes salariais, correções da elevada inflação e os novos acordos de empresa, têm um impacto imediato no resultado, mas os benefícios continuarão a materializar-se ao longo do tempo”, afirma, acrescentando que para além do crescimento das receitas existiu uma “enorme redução de irregularidades, melhoria da pontualidade e regularidade numa infraestrutura aeroportuária altamente congestionada”.

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