Ryanair condenada a pagar verba extra a 400 tripulantes de cabine

A Audiência Nacional divulgou uma sentença tornada pública onde se declara que os contratos de trabalho Crewlink e Workforce de mais de 400 tripulantes de cabine para prestar serviços para a companhia aérea irlandesa, constituem uma cedência ilegal de trabalhadores.

A sentença determina que o verdadeiro empresário é e Ryanair e não as referidas empresas.

O requerimento foi apresentado pela Unión Sindical Obrera (USO) e pelo  Sindicato de Tripulantes de Cabina de Pasajeros de Líneas Aéreas (Sitcpla).

Os sindicatos argumentaram que nos diferentes contratos existia um regime disciplinar idêntico bem como um regíme de voo, protocolo de prestação de serviços e guia para os trabalhadores estabelecidos pela Ryanair, embora tenham sido contratados pela Crewlink y Workforce

Com base nesta sentença os mais de 400 tripulantes afectados pelas mesma podem agora reclamar o direito a ser reconhecidos como trabalhadores da Ryanair, e por isso terem condições laborais equivalentes às que têm os trabalhadores da low-cost irlandesa.

Os sindicatos alertam para o facto de que a diferença entre uns e outros ronda entre 40 a 60 %.