A União Europeia pede que a nova companhia seja realmente nova e não uma reformulação da “velha” Alitalia
Italia tem um novo governo e desde há muito que é um governo serio. Assim a ideia de tentar criar uma Alitalia pública ficará como recordação.
De acordo com La Republica e la Stampa, o governo de Mario Draghi compreende que hoje não se pode ter uma companhia aérea estatal.
Deste modo, pensam que a Lufthansa trará o resgate ( embora curiosamente a Lufthansa já tenha hoje uma boa parte de capital público).
Os passos imediatos seriam primeiro entregar ao estado o activo de que não necessita; segundo pôr aviões, propriedades e marcas no nome da sua subsidiária Cityliner, finalmente entraria a Lufthansa com o capital. Este é o novo plano que em Italia dura o que dura um governo.
Segundo consta o que aconteceria com a Alitalia difere ligeiramente.O objectivo dizem seria não prejudicar os colaboradores, o que é bastante difícil de conseguir.
E ainda satisfazer as exigências europeias, que pede que a nova companhia seja realmente nova e não uma reformulação da velha Alitalia.Este é o detalhe do plano que deve desenvolver-se em três fases., escreve La Repubblica.
A primeira tem como protagonista o comissário Giuseppe Leogrande, actualmente à frente do que resta da Alitalia que deveria ceder a outra empresa, certamente a filial Cityliner, para que depois esta o faça ao ministério da Economia todos os activos da antiga Alitalia, desde aviões a edifícios incluindo a marca, e o sistema de fidelização Millemiglia, que tem algum valor e também uma parte dos colaboradores, cerca de 5.500. Estaria assim englobadas o handling e a manutenção.
Numa segunda fase, a Cityliner seria vendida ao Ministério da Economia e então o Ministerio da Economia poderia encomendar à Cityliner a tarefa de reiniciar as operações com outro nome.
Também está pouco clara a ideia de que finalmente está em marcha Ita, que acaba de ser criada. Também não se sabe com que numero de colaboradores um tema delicado.