Emboras as negociações ainda não estejam encerradas, tudo indica que a Alemanha ficará com 25% da Lufthansa em troca de apoio financeiro.
O que está em jogo é um resgate de nove mil milhões de euros à Lufthansa, que devido à pandemia, “está a perder um milhão de euros a cada hora"
Aos responsáveis da companhia aérea germânica não agrada “o regresso do Estado à sua estrutura accionista”, mas perante a situação provocada pela Covid19, este será o único caminho a seguir.
Deste modo por um apoio de nove mil milhões de euros, “Berlim quererá uma posição de 25,1% no capital e representação no conselho de supervisão da transportadora”, noticiou a Transportes e Negócios.
No entanto as negociações entre a Comissão Executiva da Lufthansa e o Fundo Federal de Estabilização Económica continuam e “sobre a mesa está também a possibilidade de renúncia ao pagamento de dividendos em exercícios futuros”.
A Swiss e da Edelweiss, outras companhias do grupo Lufthansa, já garantiram garantias do estado federal suíço para 85% de empréstimos no valor de 1,4 mil milhões de euros.
Por outro lado a Austrian Airlines, por seu turno, já solicitou um empréstimo de 767 milhões de euros.