Para a Moody’s a Thomas Cook, a Norwegian e a Virgin Atlantic são as que estão em pior situação face a problemas que venham a ser criados com o Brexit.
Segundo a Moody’s as companhias aéreas Thomas Cook, Norwegian e Virgin Atlantic estão em má posição para suportar adversidades macroeconómicas como poderá ser o Brexit, questões de alto risco uma vez que são as três únicas companhias aéreas com uma posição financeira muito débil.
Por outro lado e ainda segundo a Moody’s continuam em risco de caso se agravem as condições macroeconómicas, mas no entanto todas elas têm uma liquidez muito confortável
As restantes companhias aéreas da IAG (Vueling, Iberia , Aerlingus), Norwegian e Wizzar, reduzem o risco, embora a companhia nórdica se destaque pela sua debilidade financeira.
A Norwegian sofre constantes revezes que parecem não ter fim, apresentando perdas constantes nos resultados anuais e juntando-se a isso uma baixa ocupação dos seus aviões pelo que o seu ratio de dívida está muito acima dos seus competidores europeus ( a dívida da Norwegian é muito superior à das rivais).
A desconfiança dos investidores na Norwegian, junto com os motivos já mencionados, fundamenta-se também no receio sobre a sua estratégia, que é considerada demasiado díspar.
Juntando a tudo isto, a Norwegian enfrenta também os problemas com o seu avião estrela, o Boeing 787 Dreamliner que está constantemente em revisão, por problemas constantes nos seus motores Rolls-Royce.
Karl Johan Molnes, chefe de Análise de Norne Securities, um fundo norueguês que gere activos no montante de 50 milhões de dólares assegura que a Norwegian é “um poço sem fundo” esperando que o que “devem fazer é acabar com a sua aposta em voos de longo curso, agora que vai investir na Argentina, onde ninguém ganha dinheiro”. Os analistas esperam que a Norwegian desista da Argentina.