A Taxa Municipal Turística em Coimbra já gerou um total de 230 mil euros de receita desde que começou a ser aplicada até Julho.
O vereador da economia, realça que, dos 619 estabelecimentos de hotelaria e alojamento local (AL) registados no concelho, cerca de metade (a grande maioria alojamentos locais) não comunicaram a cobrança da taxa.
"São efectivamente os AL os prevaricadores, que não procederam ao registo, nem à comunicação das respectivas dormidas", frisando, à Lusa que, "o município não está a dormir" e está a analisar a situação.
Segundo Miguel Fonseca, a autarquia está a "desencadear os procedimentos para ver se os estabelecimentos [que falharam a cobrança] estão ou não em actividade".
"Vamos analisar o enquadramento legal de uma acção de fiscalização", avançou.
O autarca falava durante a discussão da revisão do regulamento da Taxa Turística, que, de momento, é de um euro por pessoa, sendo cobrada até um máximo de três noites consecutivas.
A abertura do procedimento de revisão visa, entre outras alterações, garantir que a mesma é cobrada durante todo o ano , sendo que actualmente é só entre Março e Outubro.
Segundo o vereador José Dias, existem "grandes dificuldades" para as empresas do sector, considerando que 2023 "é um ano complicado", defendendo que a tarifa foi uma proposta "apressada" do executivo.
Na resposta, Miguel Fonseca notou que os dados de ocupação e dormidas em 2023 já estão em linha com os valores pré-pandemia.
Jornalista