“Moinho do Avô Tó” tradição e memória para (re)viver na Pascoa

por: Zita Ferreira Braga
“Moinho do Avô Tó” tradição e memória para (re)viver na Pascoa
Moinho do Avô Tó

Em Rio Maior nasceu um novo projecto de Turismo de Habitação, resultando da reabilitação de um antigo moinho de vento e da casa de moleiro

O aproximar da Páscoa é o mote para uma escapadela e alguns dias de descanso.

Foi a pensar em quem procura um espaço onde é possível a descontração que lhe permitirá descobrir o “Moinho do Avô Tó”, projecto de Turismo de Habitação localizado em pleno Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, cresceu.

A um antigo moinho de vento com três pisos já reabilitado, datado do final do século XIX, junta-se agora a antiga casa do moleiro e um espaço habitacional recuperado.


Na semana da Páscoa vai ser possível visitar o Moinho, a reserva pode ser efectuada através do website do projeto, em https://moinhodoavoto.pt/

O espaço possui um significado pessoal para a responsável pelo projecto, que o define como “um local cheio de memórias e vivências que quero preservar e continuar – as reuniões de família, os encontros com os amigos, as várias gerações, a dos meus pais, a minha e das minhas irmãs, a dos sobrinhos, e filhos dos sobrinhos. Quero também partilhar este local com outras pessoas que partilhem os mesmos valores.”

“Este foi sempre um local em transformação e evolução, no sentido de o tornar mais confortável e de implementar soluções sustentáveis, mas existiu o cuidado de preservar a essência do local, as madeiras, os barros, o mobiliário, típicos da região e deste tipo de ambiência”, acrescenta Anabela da Conceição Colaço.

Segue a indicação do caminho seguido para a reconstrução do espaço, mantendo as técnicas e os materiais utilizados.

“No moinho foi utilizada cal, as janelas e portas são de madeira, o soalho é de madeira no moinho e de tijoleira de barro da região na casa, e numa das salas existe uma grande lareira tradicional.”, refere a nota de imprensa

Por outro lado foi estabelecida uma parceria “com um centro de tecelagem local que, utilizando lã natural e corantes vegetais, produziu tapetes, almofadas e mantas aplicadas à decoração do espaço”. A roupa de cama é de algodão e, bem como os atoalhados, é de produção nacional.

Na casa e no moinho forma utilizados elementos decorativos e peças tradicionais da região, peças de barro, como bilhas e alguidares, pratos de barro, bancos de Bunho – produzidos artesanalmente a partir de juncos que crescem nas margens do Tejo. Todo o mobiliário é de madeira e característico da região, como mesas e bancos corridos, e nos cadeirões de madeira, muito comuns nas aldeias da zona, está também presente a chita de Alcobaça.

Na envolvente exterior destaca-se vegetação local – pinheiros, azinheiras, carvalhos, arbustos característicos da região, alecrim, rosmaninho, carrasco, orégãos, entre outros, bem como uma pequena horta, árvores de fruto e uma piscina com alpendre.

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