Viajantes gastam mais de 500 milhões de euros no Airbnb em Portugal

por: Zita Ferreira Braga

 Os viajantes que usaram Airbnb em Portugal gastaram mais de 500 milhões de euros em restaurantes e cafés em 2018

 


A nível global, os utilizadores da plataforma Airbnb gastaram mais de 21.000 milhões de euros em restaurantes e cafés nos 46 países e regiões analisados

De acordo com um inquérito realizado pela Airbnb, os viajantes que usaram esta plataforma em 2018 para viajar para Portugal gastaram 513 milhões de euros em restaurantes e cafés.

 Este número situa Portugal como o 10º país do mundo e o quinto da Europa com maior nível de gastos por parte dos viajantes.
Na Europa, somente França, Espanha, Itália e Reino Unido, antecedem Portugal.

A nível global, calcula-se que os utilizadores da plataforma gastaram pelo menos 25.000 milhões de dólares (21.000 milhões de euros) em restaurantes e cafés nos 46 países e regiões analisados em 2018.

No entanto esse número deverá ultrapassar os 30.000 milhões de dólares (27.000 milhões de euros) em 2019.

Para muitos viajantes, explorar os restaurantes e cafés do bairro onde estão alojados ou aprender a cozinhar uma receita local representa a melhor forma de mergulhar na cultura que visitam. As características únicas da comunidade da Airbnb estão a ajudar a redirecionar os gastos dos viajantes para novos lugares, criando novas ligações e mantendo os benefícios do turismo nas comunidades locais. Cerca de 89% dos anfitriões portugueses na plataforma afirmam recomendar restaurantes e cafés aos seus hóspedes, ajudando a que mais pessoas visitem lugares que poderiam não ter descoberto através da internet.

Metade dos hóspedes também afirma gastar o dinheiro que poupa ao alojar-se através da Airbnb nos destinos que visita, multiplicando os benefícios económicos da comunidade da Airbnb muito para lá da plataforma. Em média, os viajantes que usam Airbnb dizem efetuar 42% dos seus gastos em férias nos bairros em que se alojam, o que ajuda a manter o impacto económico do turismo nas comunidades locais e a expandir os benefícios económicos do turismo fora das zonas turísticas tradicionais onde frequentemente se concentram outros tipos de alojamentos. Os restaurantes e cafés beneficiam especialmente desta dinâmica, já que 77% dos viajantes que usaram a plataforma afirmaram que experimentar o destino da mesma forma que um residente local influenciou a sua decisão de usar Airbnb.

O impacto dos gastos em restaurantes e cafés dos viajantes que usam Airbnb faz-se notar em todo o mundo. Na Europa, estima-se que os hóspedes que usaram Airbnb gastaram pelo menos 11.000 milhões de dólares em restaurantes e cafés em 2018, incluindo 2.700 milhões em França e 1.300 milhões no Reino Unido. Na América, os viajantes que usaram Airbnb gastaram uns estimados 10.200 milhões de dólares em restaurantes e cafeterias em 2018, com 7.600 milhões nos Estados Unidos, 989 milhões no Canadá, e 650 milhões no México.

Na Ásia, os gastos em restaurantes e cafés dos viajantes que usaram Airbnb foi de pelo menos 2.400 milhões de dólares, incluindo mais de 750 milhões no Japão e 493 milhões na China. Os hóspedes que se alojaram através da Airbnb gastaram aproximadamente 1.100 milhões de dólares em restaurantes e cafés da Austrália e Nova Zelândia em 2018, e cerca de 156 milhões de dólares na África do Sul.

O gasto estimado dos hóspedes em restaurantes e cafés em 46 países e regiões baseia-se em dados internos da Airbnb e em aproximadamente 14.000 respostas a um inquérito voluntário enviado a uma amostra de contas de hóspedes na plataforma da Airbnb que realizaram uma viagem para esses destinos em 2018.”

O cálculo estimado para 2019 baseia-se nos níveis de gastos de 2018 e em dados internos da Airbnb para os períodos de Janeiro-Outubro 2019 e Outubro-Dezembro 2018. Todas as restantes percentagens relativas aos comportamentos de anfitriões e hóspedes na plataforma da Airbnb baseiam-se em mais de 237.000 respostas ao mesmo inquérito voluntário à amostra de contas de hóspedes na plataforma da Airbnb em todo o mundo. Não se realizou nenhum pagamento ou outro tipo de incentivo em troca do preenchimento do inquérito.

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